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Empresas conectadas a ecossistemas cresceram mais nos últimos 5 trimestres do que nos últimos 5 anos

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As atuais restrições da cadeia de fornecimento e as instabilidades geopolíticas e econômicas não estão diminuindo o ritmo de investimentos em infraestrutura digital para as empresas mais conectadas, de acordo com um novo relatório.

O mais recente Global Interconnection Index (GXI) 2023, um estudo anual de mercado publicado pela Equinix, descobriu que as empresas mais conectadas ao ecossistema, ou seja, aquelas que se interconectam diretamente com parceiros para fornecer os seus próprios serviços digitais, expandiram as suas operações digitais mais nos últimos cinco trimestres que nos cinco anos anteriores. Em média, as organizações estão se conectando a três vezes mais parceiros de ecossistema de negócios e áreas metropolitanas, consumindo mais que o dobro da velocidade de interconexão.

À medida que as empresas se reinventam após a pandemia global, a densidade do ecossistema se tornou um catalisador para a inovação digital, que continua alimentando o aumento da velocidade de interconexão. De acordo com o GXI 2023, a velocidade de interconexão global deve atingir 27.762 terabits por segundo (Tbps) até 2025, representando uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de cinco anos de 40%, equivalente a 110 zettabytes de dados trocados anualmente, ou o suficiente para suportar mais de 50 milhões de carros autônomos, cada qual trocando mais de 2 mil terabytes (TB) de dados por ano. Esse crescimento previsto mostra como as organizações estão repensando os seus negócios para implementar uma infraestrutura à prova de futuro em plataformas de tecnologia.

São Paulo destaca-se no estudo como a área metropolitana core de crescimento mais rápido no mundo, alcançando uma taxa anual composta de 46% no período. As áreas core são os locais onde as organizações distribuem sua infraestrutura central devido à grande presença de redes, provedores de cloud e serviços de TI, e são complementadas pelas infraestruturas de edge (borda).

“São Paulo confirma sua posição como um hub regional fundamental para a América Latina, mas é interessante notar também o crescimento de outras cidades, como o Rio de Janeiro, estimuladas pelo potencial do 5G e aumento da geração e consumo de dados”, observa Victor Arnaud, managing diretor da Equinix no Brasil.

Outras descobertas do GXI 2023 são:

• O crescimento digital continua: a velocidade de interconexão deve continuar crescendo em mais de 35% da taxa composta de crescimento anual em todas as regiões e nas principais áreas metropolitanas até 2025.

• A mudança para a edge está acelerando: tanto as empresas quanto os provedores de serviços devem se interligar à infraestrutura de edge 20% mais rápido que o core globalmente. Nas Américas, o Rio de Janeiro ocupa a posição de quarta maior área edge no setor de Energia e Utilities.

• As empresas estão se tornando provedores digitais: o GXI 2023 prevê que 90% das empresas da Fortune 500 se tornarão provedores digitais, tanto vendendo quanto consumindo serviços digitais até 2025.

• O caminho sustentável para prosperar digitalmente: todos os setores estão aproveitando o mundo digital para acelerar os objetivos de ESG, onde 65% dos tomadores de decisão globais de TI dizem que só trabalharão com parceiros de TI que possam cumprir as principais metas de redução de carbono. No Brasil, este número chegou a 79%. O estudo prevê que o setor de energia e utilidades liderará a taxa de crescimento digital até 2025, uma vez que as organizações exploram uma abordagem sustentável para construir e aumentar a sua presença digital.

“À medida que as empresas adotam cada vez mais estratégias digitais e buscam novas formas de impulsionar a diferenciação, o ecossistema desempenha um papel ainda mais importante. As organizações estão confiando em ecossistemas e infraestrutura digital como base para dimensionar e fornecer valor empresarial de forma sustentável. Para alcançar esses resultados de negócios, as empresas estão se interligando com clientes, parceiros e fornecedores para acelerar a colaboração e a cocriação, bem como cumprir compromissos de sustentabilidade”, avalia Steve White, Vice-Presidente de Programas, Canais e Alianças da IDC.

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