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Seis supercomputadores da Petrobras estão entre os mais ecoeficientes do mundo

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Seis supercomputadores da Petrobras estão entre os mais ecoeficientes do mundo, segundo o ranking global da Green 500 – lista que destaca os equipamentos que combinam alta potência com maior eficiência energética.

As supermáquinas da Petrobras aparecem na listagem como as seis primeiras da América Latina. Uma das mais recentes, o Gaia, entrou em operação em agosto no Centro de Pesquisas Desenvolvimento e Inovação da empresa (Cenpes). Com capacidade de processamento de 7,7 Petaflops FP64, equivalente a 1,5 milhão de celulares ou 40 mil laptops, o supercomputador, destinado exclusivamente à pesquisa, tem consumo energético de 574 KW, equivalentes ao de uma cidade de 2.400 habitantes, como Embaúba (SP).

O Gaia é usado para desenvolver e aperfeiçoar tecnologias ligadas à geofísica, que poderão ser aplicadas tanto em campos do pré-sal quanto em novas fronteiras exploratórias. O objetivo é aprimorar ferramentas de processamento de imagens sísmicas – técnica que produz imagens tridimensionais do interior da terra – para obter reproduções em altíssima definição das camadas de rochas em subsuperfície.

“Mais que um reconhecimento, integrar a lista dos supercomputadores mais ecoeficientes do mundo é a comprovação de que estamos no caminho certo da eficiência energética, combinando desempenho operacional com baixo consumo de energia. Estamos orgulhosos desse resultado e focados em avançar cada vez mais nesse trabalho de incorporar tecnologia de alto desempenho aos nossos processos produtivos, gerando dados cada vez mais confiáveis e eficientes”, disse o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos.

O Gemini, que também entrou em operação em agosto, tem seus 3,9 Petaflops FP64 voltados para processamento geofísico e desenvolvimento de novos algoritmos.

Outro supercomputador que entrou em produção é o Albacora, que recebeu o nome em comemoração aos 35 anos de produção do primeiro campo gigante da Petrobras. Junto com o Cazarin – em memória à geóloga Caroline Cazarin, referência técnica na companhia -, totaliza cerca de 500 servidores, 30 mil cores de processamento e 130 terabytes de memória RAM. Ambos serão utilizados no processamento geofísico e na construção dos modelos de simulação de fluxo e geomecânico dos reservatórios.

Liderança da Petrobras em computação de alto desempenho

Entraram no Green500 ainda os supercomputadores já em operação Pégaso, Dragão, Fênix e Atlas. O Pégaso é considerado o maior da América Latina em capacidade de processamento e em ecoeficiência. O resultado endossa a liderança da companhia em computação de alto desempenho (HPC). A máquina tem poder de processamento equivalente à soma de seis milhões de telefones celulares ou de 150 mil laptops modernos.

O Dragão entrou em operação em 2021 com 200 terabytes de memória RAM (Random Access Memory), rede de 100 gigabits por segundo, e milhões de processadores matemáticos. A capacidade de processamento do supercomputador equivale a quatro milhões de celulares smartphones ou cem mil laptops modernos. A máquina é uma importante aliada da companhia para aumentar ainda mais a performance do processamento de dados geofísicos, reduzindo riscos geológicos e operacionais, além de dar suporte a projetos estratégicos da empresa.

Por fim, Fênix e Atlas, os mais antigos, têm juntos a capacidade de processamento equivalente a de 2,5 milhões de smartphones ou 67 mil laptops novos. Os dois, que estão em quinto e sexto lugares, respectivamente, na lista de supercomputadores mais ecoeficientes da América Latina, são responsáveis pelo processamento de dados geofísicos gerados durante as atividades de exploração e de desenvolvimento da produção de óleo de gás.

Algoritmos complexos

Tanto poder de processamento é necessário para criar as imagens representativas do fundo do mar, onde estão as camadas geológicas e, é claro, os reservatórios de petróleo. As imagens sísmicas, fundamentais para as descobertas de óleo e gás, cobrem centenas de quilômetros quadrados e chegam a milhares de metros de profundidade.

Por isso os algoritmos que as processam envolvem equações matemáticas complexas, com um volume imenso de dados, gerando imagens que geólogos e geofísicos possam interpretar. O volume de dados referente a um único projeto sísmico pode chegar a ter dezenas de terabytes, mais que a capacidade dos HDs de um computador de mesa atual.

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