O presidente da TIM, Luca Luciani, reconheceu que ainda há um longo a caminho a ser percorrido para a melhoria dos serviços 3G no Brasil, mas diz que a sua empresa está trabalhando nesse sentido. "3G não é marketing. Não é propaganda. É negócio. Precisa de investimento intensivo no backbone", disse o executivo. A TIM planeja investir R$ 7 bilhões em rede de 2009 até 2011, sendo que para este ano a previsão é de R$ 2,4 bilhões de investimento. Os investimentos estão sendo feitos nas capitais, depois passarão para as 20 maiores cidades e posteriormente para um grupo de 185 cidades médias. "Vamos usar para a rede de dados a mesma estratégia que usamos para aumentar a qualidade da rede de voz. Em seis meses conseguimos reverter um problema sério que tínhamos na rede de telefonia", disse ele.
Intelig
Luciani mencionou também que a TIM considera importante ter um backhaul próprio para suportar o grande consumo de dados da terceira geração. É aí que a aquisição da Intelig se encaixa nos planos da celular. Luciani acredita que o negócio seja concretizado até o final do ano. Ele explica que dois pontos ainda precisam ser resolvidos: a penhora das ações da Intelig ordenada pela Justiça do Trabalho e a renegociação da dívida com fornecedores. O executivo preferiu não responder se a TIM estaria disposta a concluir a negociação mesmo com essas pendências, mas disse que existe uma "flexibilidade que eventualmente será colocada sobre a mesa". Essa "flexibilidade", entretanto, não significa uma diferença substancial dos termos do acordo de acionista, divulgado em abril. "O espírito é o mesmo. Não vamos mudar o espírito do acordo de acionistas. Vai ser um merge e não uma aquisição", disse ele. Pelo acordo de acionistas a fusão se dá através de incoroporações de empresas da cadeia societária da Intelig e troca de ações. Ao final, uma empresa dos antigos donos da Intelig, teria uma particiapação de 6,15% na TIM.
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