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Operadoras de STFC competitivas chegam a quase 600 cidades e 20% de market share

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O Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2010, publicação da TELETIME que já está em circulação, fez uma análise do mercado de telefonia fixa no país e concluiu, com base em dados da Anatel e na análise de informações coletadas diretamente junto aos operadores que o total de municípios em que há operadoras competitivas de telefonia fixa (autorizadas de STFC) ultrapassou a marca de 10% do total de cidades no Brasil. Segundo levantamento feito pelo Atlas, há hoje competição de telefonia fixa em 596 cidades, ou seja, além da incumbent pelo menos mais uma empresa presta o serviço. A cidade onde há mais operadores competitivos é São Paulo, onde pelo menos 35 empresas oferecem serviços de telefonia.
É claro que os efeitos dessa oferta são, em geral, sentidos no mercado corporativo, para o qual boa parte desses serviços é prestada, mas ainda assim é um número considerável, principalmente se comparado ao levantamento feito ao final de 2008, que havia constatado presença de serviços competitivos em 403 cidades. Ou seja, a cobertura das autorizadas cresceu cerca de 47%, impulsionada sobretudo pela expansão de empresas como Transit, TellFree, a entrada no mercado da operadora America Net e pela expansão da própria Telefônica, que ampliou a cobertura em mercados onde não é concessionária para 72 cidades, com atuação junto a seus clientes corporativos. A maior parte das operadoras é de pequeno porte e utiliza a tecnologia VoIP, mas o maior “estrago” tem sido feito pela Embratel, Net, GVT e TIM fixa, que cresceram, desde setembro de 2008, cerca de 38,6%, e em setembro de 2009 já somavam quase 8 milhões de assinantes no Brasil. Precisamente, 7,99 milhões. Este aumento baseia-se nos dados fornecidos pela Anatel e está distribuído da seguinte maneira: Embratel/Net, de janeiro a outubro de 2009 cresceram quase 700 mil clientes, GVT, com quase 300 mil clientes adicionais e TIM, com 100 mil clientes adicionais ao longo do ano.
Parte desse crescimento compensou a perda de base das concessionárias em termos de acessos em serviço, mas houve um aumento líquido de cerca de 1,22 milhão de linhas fixas, chegando-se em outubro de 2009 a 33,590 milhões de acessos em serviço. O curioso é que mesmo com a perda de clientes ativos, as concessionárias ampliaram o total de linhas instaladas, passando a nada menos do que 43,727 milhões de linhas. Há, segundo dados da Anatel analisados pelo Atlas, cerca de 30% das linhas instaladas pelas concessionárias ociosas no Brasil.
Com os dados atuais, é possível estimar uma teledensidade de acessos em serviço na casa dos 21,69%, o que é muito parecido com o número registrado em 2008 (21,65%).
Isso significa que a telefonia fixa não está crescendo no Brasil. Está apenas havendo uma mudança de market share entre autorizadas e concessionárias. Hoje, do total de 41,580 milhões de linhas fixas em serviço no Brasil, as autorizadas já respondem por 19,2%.
O Atlas Brasileiro de Telecomunicações está em circulação para assinantes da revista TELETIME e também pode ser adquirido pelos telefones 0800-014-5022 ou (11) 3138-4621.

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