O Google e os autores e editoras americanas de livros terão que apresentar até novembro uma versão corrigida do acordo sobre o acesso on-line a versões digitais de publicações. Segundo o The Wall Street Journal, o juiz distrital Denny Chin ordenou, nesta quarta-feira, 7, que o acordo seja reescrito de acordo com as exigências do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ).
Michael Boni, um dos advogados do site de buscas, declarou que ambas as partes pretendem chegar a um acordo até, no máximo, o início de janeiro do ano que vem. Ele espera que o número de reclamações seja menor desta vez, para que o processo possa acabar mais rápido.
Segundo o acordo original, o Google pagaria US$ 125 milhões para a Authors Guild, associação de editoras de livros dos Estados Unidos, de modo que, toda vez que um livro fosse clicado por meio de seu serviço, os detentores dos direitos autorais recebam pela "venda". Advogados especializados em direitos autorais, autores governos e empresas de todo o mundo se opuseram à parceria alegando que ela daria ao site de buscas uma "vantagem injusta" sobre a competição e violaria leis de direitos autorais de fora dos EUA.
Daralyn Dune, outra advogada do Google, assegurou que um novo acordo será mostrado já no início de novembro, mas o promotor de justiça do DOJ, William F. Cavannaugh, declarou que, desde o início do processo, não viu nenhuma alteração no documento.
DOJ exige novo acordo para Google Books
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