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Micro e pequenos empresários podem ampliar negócios por meio de pregões na internet

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Os micro e pequenos empresários podem ampliar seus negócios com o governo por meio da participação em pregões eletrônicos. Os contratos realizados com as empresas públicas, os governos estaduais e as prefeituras por intermédio do Banco do Brasil movimentaram cerca de R$ 12 bilhões em 2008 e, neste ano, devem ultrapassar os R$ 10 bilhões.
De acordo como gestor da página na internet de pregões eletrônicos do Banco do Brasil, Silvio César Cordioli, as cerca de 3 mil licitações diárias "estão quase desertas", porque o empresariado não conhece as vantagens e o funcionamento da plataforma, que gera economia para os fornecedores e compradores, assegura. “É possível eliminar os custos de um pregão presencial. Os empresários enviam sua proposta pelo computador do [seu] escritório, economizando com transporte e recursos humanos”, disse. "Dá para um fornecedor do Rio de Janeiro participar de um pregão no Acre", explicou.
Para estimular os fornecedores, Cordioli lembra também que a legislação favorece o micro e pequeno empresário em contratos com o governo, estabelecendo a prioridade no caso de empate com as empresas maiores e preferência nas licitações de até R$ 80 mil.
O assessor do Banco do Brasil também destaca a transparência, a rapidez e o aumento da concorrência, que pode reduzir os preços. “Os fornecedores não são identificados durante o pregão para evitar qualquer tipo de conluio ou cartel”, explicou Cordioli, durante o 2º Encontro Nacional de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Compras Governamentais (Fomenta).
O sistema não impede, entretanto, os problemas comuns em licitações presenciais como as falhas no edital, o atraso na entrega de produtos e de pagamento por parte dos governos. Para os empresários que conhecem o sistema, o pregão eletrônico também não impede, necessariamente, a concorrência desleal por meio de favorecimento ilegal nas licitações.
O administrador do portal reconhece as falhas nas licitações, mas reforça que elas não ocorrem no banco. “Podem ocorrer”, afirmou em relação à corrupção de servidores dos Executivos estaduais e municipais. “Tem coisas que ocorrem fora do pregão, que não podemos garantir”, afirmou Cordioli. Para ele, as empresas devem avaliar essas condições antes de lançarem seus preços.
Para participar dos pregões, tanto o fornecedor quanto o comprador (prefeituras, tribunais, empresas públicas e governos estaduais) devem ter cadastro no Banco do Brasil e pagar uma taxa de administração, que varia de acordo com o perfil da instituição. As informações são da Agência Brasil.

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