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HP intensificará estratégia de TI como serviço com aquisição da EDS

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Apesar de a conclusão da compra da EDS ainda depender da aprovação dos acionistas e dos órgãos reguladores, a HP já começou a esboçar sua estratégia de atuação na área de serviços após a aquisição da empresa, já que o negócio é dado como certo. Com a transação, avaliada em aproximadamente US$ 13,9 bilhões, a fabricante de computadores e impressoras deve obter um aumento expressivo na sua participação de mercado no segmento de outsourcing de TI, ficando atrás apenas da IBM, que lidera o mercado de prestação de serviços de TI.

De acordo com a vice-presidente executiva do grupo de soluções de tecnologia, Ann Livermore, que esteve em visita ao Brasil nesta terça-feira (8/7), um dos objetivos da compra é justamente fortalecer a oferta de TI como serviços. "Teremos produtos para qualquer perfil de empresa, mas queremos estar também na posição de oferecer desktops ou impressão como serviço", ressaltou ela, ao reconhecer, porém, que o mercado ainda precisa assimilar este tipo de oferta. "É um modelo novo há clientes que ainda tem receio de pagar por uma tecnologia com baseado no seu uso por causa da dificuldade de controle", justificou.

A executiva citou os três grandes problemas que os CIOs enfrentam hoje e que, segundo ela, a HP pode ajudá-los a superar com a oferta de serviços: a transformação pela qual passam os data centers, o gerenciamento das informações e à necessidade de automação da TI. Segundo ela, hoje uma em cada três empresas precisa fazer algum ajuste em seu data center, por razões que vão de tempo de uso até a falta atendimento à demanda e ao crescimento dos negócios.

A avaliação de Livermore é que a incorporação da EDS será menos traumática para a HP do que foi a fusão com a Compaq, já que as duas empresas têm pouca sobreposição de clientes e negócios. ?A Compaq tinha muitas operações similares às nossas, atuando com PCs, servidores, softwares e armazenamento, observou ela.

Para o presidente da HP no Brasil, Mário Anseloni, a transação será importante por trazer novas tecnologias e mais experiência na área de servidores para a companhia, com uma base de clientes quase 100% sem sobreposição. ?Praticamente somamos os clientes da EDS à nossa própria base?, disse, ao acrescentar que isso é importante porque simplifica a estratégia de comercialização dos produtos, já que não há mais de uma área cuidando do mesmo segmento na empresa, o que ocorreu no caso da fusão com a Compaq.

Livermore prevê que o negócio será concluído no próximo dia 31 de julho, quando a proposta da HP, será votada pelos acionistas da EDS. Segundo ela, com a aquisição, a divisão de produtos e serviços corporativos da HP terá faturamento de US$ 38 bilhões e empregará 210 mil funcionários.

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