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Grandes anunciantes dos EUA criticam acordo entre Google e Yahoo

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A Associação Nacional dos Anunciantes (ANA) dos Estados Unidos enviou ao Departamento de Justiça americano uma carta na qual se posiciona contra a parceria na área de publicidade on-line entre o Yahoo e o Google, segundo o jornal New York Times.

A associação diz no documento que "a parceria irá diminuir a concorrência, aumentar a concentração de poder de mercado, limitar as opções atualmente disponíveis e, potencialmente, aumentar os preços da publicidade on-line para os anunciantes". A entidade representa cerca de 400 empresas, detentoras de 9 mil marcas.

Os anunciantes se dizem preocupados com o Yahoo descarregando buscas para o Google. "Com o Google controlando quase toda a pesquisa de mercado, os preços subirão", diz o texto da ANA. A Microsoft, que tentou comprar o Yahoo, é outra voz dissonante que crítica o negócio. Os argumentos da gigante do software, tal como os anunciantes, estão centrados no risco potencial de que seja criado um monopólio.

Em comunicado no domingo, o Yahoo disse que "continua firme em sua crença de que o acordo – no qual os preços dos anúncios serão determinados por leilões entre os anunciantes, e não por colaboração entre Yahoo e Google – reforçará a posição competitiva do Yahoo… e ajudará a criar um mercado mais robusto e de melhor qualidade para os nossos anunciantes".

O Google, por seu lado, afirmou que ainda está na fase de planejamento para que o acordo comece em outubro e que ainda não sabe onde está a resistência dos órgãos reguladores. "Estamos em processo de falar com o governo", disse o CEO do Google, Eric Schmidt. "Eles não indicaram um caminho ou uma forma de como se relacionarão com nós."

O Yahoo fechou acordo em junho com o Google para tentar reforçar seu negócio de publicidade on-line e amenizar a pressão exercida pelos acionistas após a recusa da oferta de compra feita pela Microsoft no valor de US$ 47,5 bilhões.

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