A última quinta-feira (30) foi marcada pelo início da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas – COP28, que em sua pauta central reforça a urgência de que líderes políticos e empresas no mundo inteiro acelerem as ações para reduzir os impactos das mudanças climáticas no planeta.
A sustentabilidade e o consumo consciente de energia andam de mãos dadas. Há um esforço para medir e considerar o custo por watt na tomada de decisões, já que a infraestrutura de tecnologia contribui muito para o consumo geral de uma organização. Por exemplo, até 80% da pegada de carbono de um data center é proveniente do funcionamento diário das operações, mas isso não está sendo considerado por muitos líderes no momento de decisão de aquisição de tecnologias.
Neste cenário, Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage, traz aos líderes uma reflexão sobre o tema e o que pode ser feito hoje para mudar o jogo ao longo dos próximos anos. “Embora a criticidade da crise climática não seja segredo para ninguém, ainda há uma grande desconexão dentro das empresas quando se trata de sustentabilidade e eficiência energética. As empresas não estão conseguindo colocar incentivos tangíveis na compra de soluções sustentáveis ou incentivar as equipes, e essa falta de orientação e responsabilidade está travando os avanços. Como um dos principais objetivos da COP28 é acelerar a transição energética, é preciso fazer mais para incentivar as organizações a optarem por soluções de tecnologia mais ecológicas”, diz o executivo.
Isso pode ser alterado por meio de algumas medidas que podem contribuir para atingir as metas da COP28, incluindo aplicar a redução de custos de sustentabilidade às metas e recompensas dos decisores; criar KPIs sobre consumo de energia para medir o progresso da sustentabilidade em toda a empresa vinculado ao desempenho; e processos de avaliações e metas das equipes com o objetivo de promover mudanças significativas.
