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Empresas que unem tecnologia e capacidade humana têm crescimento duas vezes maior, aponta BCG

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Um recente estudo conduzido pelo Boston Consulting Group, o Fixing Heavy Industry’s Data-Light Business Model, traz conclusões sobre as vantagens competitivas das chamadas empresas ‘biônicas’, aquelas que combinam de maneira bem-sucedida novas tecnologias com capacidades humanas.

Segundo a análise, essas organizações gastam cerca de 1,5 vezes mais em pesquisa e desenvolvimento do que empresas ainda imaturas, mas apresentam um crescimento de EBITDA cerca de 1,8 vezes maior e alcançam um aumento de valor empresarial em média 2,4 vezes superior.

Ainda de acordo com o estudo, empresas dos setores de energia, automotivo e de bens industriais são aquelas que têm o caminho mais longo a ser percorrido para se tornarem biônicas. No caso do automotivo, por exemplo, à medida que os veículos ficam mais inteligentes e conectados, eles geram um volume e uma variedade maiores de dados do motorista.

Mas, até agora, muitos fabricantes não têm apresentado a capacidade de capitalizar as oportunidades emergentes de dados – principalmente porque a maioria tem se concentrado principalmente em funções internas, como engenharia e produção.

Em algumas situações, a própria natureza das indústrias pode ser um obstáculo. No caso das empresas focadas em B2B, há a impressão de uma menor necessidade do uso de dados, que geraria uma melhor compreensão dos clientes. A segurança também preocupa, já que alguns setores, como aeroespacial e de defesa, por exemplo, temem riscos de cibersegurança e questões regulatórias que envolvem transparência de dados.

Transformar e crescer

Uma transformação que considera coleta, gerenciamento e análise de dados, traz uma série de benefícios. Para serem bem-sucedidas, o BCG reforça a necessidade de mudar em seis dimensões:

• Visão: é necessário determinar qual é o objetivo com as mudanças, e o que se espera obter ao final delas, seja mudar todo o negócio ou atualizá-lo;

• Situações de uso: empresas precisam definir os resultados desejados, e as principais ações para alcançá-los;

• Configuração analítica: determinar quais funções serão aplicadas, garantindo que forneçam/entreguem resultados palpáveis.

• Gestão de dados: a governança deve abranger estruturas de dados, qualidade, políticas, processos e ferramentas;

• Infraestrutura de dados: escolher e implementar de maneira adequada à visão e às situações de uso propostas, incluindo o modelo operacional e as tecnologias de dados corretos;

• Ecossistema: é preciso definir as partes externas com as quais se engajar durante a transformação, e as fontes de dados necessárias.
O estudo completo está disponível, em inglês, no site do BCG.

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