A fusão com as operações da eLandia possibilitará à Medidata expandir a atuação para 13 países da América Latina e ampliar seu portfólio com a inclusão de serviços gerenciados, aumentandio a competitividade da companhia. Esta é a avaliação de João Carlos Lara, vice-presidente executivo da Medidata, ao adiantar que o processo de junção deve ser formalizado dentro de 60 a 90 dias. O executivo observa que, do ponto de vista estratégico, porém, a união das atividades já está em andamento.
"Já começamos tratativas sobre atuação e estamos identificando as sinergias entre as companhias. Vamos manter o nome Medidata no Brasil por este ter relevância no cenário nacional. A operação conjunta vai apresentar benefícios que potencializam os negócios das duas empresas", acredita o executivo.
A junção das operações envolve ainda a Desca, empresa de soluções de tecnologia controlada pela eLandia. Lara diz que, se por um lado, o negócio vai permitir à Medidata ampliar a atuação na região, por outro lado, a eLandia passa a ter presença no mercado brasileiro, onde não atuava até então.
O executivo calcula que o faturamento da Medidata responderá por quase a metade, algo em torno de 42%, da receita da nova companhia, cuja meta é fechar este ano com algo entre US$ 320 milhões e US$ 340 milhões. No ano passado, a Medidata faturou R$ 238 milhões.
Lara avalia que a Medidata conseguirá atender clientes que estão presentes em outros países da América Latina de forma direta a partir das operações da Desca, e vice-versa. "Esse atendimento local com equipe própria é extremamente importante para fechar negócios. Vamos ter ganhos utilizando os serviços compartilhados da Desca", comenta. Ele acrescenta que o investimento da companhia vai ser realizado justamente na ampliação das equipes locais, além de no aumento e na integração do portfólio e capacitação dos empregados.
De acordo com o vice-presidente da Medidata, o negócio representou o primeiro passo do plano anunciado anteriormente que visava o crescimento via aquisições. Lara adianta que, no momento, o principal objetivo será concluir a integração das companhias, sendo que a estratégia de expansão via aquisições deve ser retomada no futuro.
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