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Software livre é mais usado por empresas brasileiras

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Levantamento realizado pelo Observatório Digital Softex, unidade de pesquisas da Sociedade Softex, detectou que o perfil dos usuários de software livre vem mudando rapidamente. ?Há cerca de um ano, apontamos que os usuários finais (de desktops) seriam provavelmente um dos últimos filões a serem explorados. Na prática, isso já está ocorrendo.? A análise é de Giancarlo Stefanuto, coordenador do Observatório Digital Softex.

A pesquisa, denominada ?Impacto do Software Livre e de Código Aberto na Indústria de Software do Brasil?, é um dos maiores levantamentos sobre o tema realizado em todo o mundo, desenvolvido ao longo de quase um ano inteiro e que agora está também disponível em inglês e em espanhol.

Feito por meio de enquete eletrônica, o estudo contou com 6.256 participantes para levantar as competências em software livre e código aberto no Brasil, bem como o perfil dos desenvolvedores e usuários. A pesquisa constatou que os desenvolvedores brasileiros já possuem um perfil muito profissionalizado, semelhante aos seus congêneres europeus. Segundo o levantamento, a maior parte (65%) é administrador de sistemas ou técnico de rede e trabalha em empresas privadas (53%) ? 13% são de empresas públicas e 10%, de universidades. O dado que chama a atenção é que mais da metade desses desenvolvedores também utilizam software proprietário.

O estudo da Softex mostra ainda que os usuários de software livre tem perfil próximo aos dos desenvolvedores e participam das comunidades, sendo que 51% são empregados, 12% autônomos e 7% possuem empresas. ?A pesquisa aponta também que é mais fácil alguém ser iniciado diretamente no software livre do que migrar do software proprietário?, comenta Stefanuto.

Segundo ele, razões de caráter técnico e econômico se mostraram decisivas para a adoção do modelo de software livre, implementado principalmente pelas grandes organizações nos setores de TI, comunicação, governo, comércio e educação. O estudo constatou que 87% das empresas usuárias de software livre e código aberto são de origem nacional, nas quais são utilizados como instrumento de barganha na negociação com grandes empresas de software proprietário.

Este foi o primeiro levantamento feito no país sobre as formas de organização técnica e econômica do software livre, identificando os principais mercados e modelos de negócio, relacionando especialistas, tanto empresas como profissionais, dimensionando o mercado consumidor, identificando as condições de apropriação do conhecimento e o potencial de desenvolvimento e uso em determinadas áreas e mercados.

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