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Oracle rechaça objeções da UE à compra da Sun Microsystems

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Menos de uma semana depois da Comissão Européia ter anunciado que fará uma objeção formal à aquisição da Sun Microsystems pela Oracle, numa transação avaliada em US$ 7,4 bilhões, a Oracle decidiu se pronunciar e rebater as alegações do órgão executivo da União Europeia. O óbice da comissão ocorre por causa da aquisição do banco de dados de código aberto MySQL, da Sun, que, segundo ela, reduz a competição no mercado de banco de dados.
A ação não significa necessariamente que a UE irá rejeitar o acordo, mas a tendência é que a comissão adie a decisão sobre a operação, já que os órgãos reguladores da região apontam um problema de concorrência. A aquisição da Sun já foi autorizada pelo Departamento de Justiça os Estados Unidos, apesar da maior atenção da agência, sob a administração de Obama, para questões antitruste, em especial no setor de tecnologia.
Em comunicado, a Oracle adiantou que "planeja se opor vigorosamente às acusações da Comissão Europeia". A empresa afirmou que as provas contra as alegações do órgão regulador são esmagadoras. "Dada à falta de qualquer teoria crível ou evidência de prejuízo para a concorrência, estamos confiantes de que acabaremos por obter a aprovação incondicional da operação", diz o texto divulgado no site da empresa. Segundo a Oracle, o negócio é essencial para a competição no mercado de servidores high-end, a revitalização dos sistemas operacionais para servidores Sparc RISC e Solorais, e para o desenvolvimento da plataforma Java.
Sobre a questão do MySQL, a Oracle afirmou que as objeções da Comissão Europeia revelam uma profunda incompreensão sobre a competição no mercado de banco de dados e a dinâmica do software de código aberto. "É bem compreendido pelos conhecedores de software de código aberto o porquê do MySQL ser open source: ele não pode ser controlado por ninguém. Esse é o ponto principal de um software código aberto", observou a empresa.
Por fim, a companhia frisou que a competição no mercado de banco de dados já é muito intensa atualmente, com pelo menos oito competidores, em que cita a IBM, Microsoft, Sybase e três fornecedores de banco de dados de código aberto. "O banco de dados da Oracle e o MySQL são produtos muito diferentes. Não há nenhuma base na legislação europeia para contestar a fusão de duas das oito empresas que vendem produtos diferenciados. Fusões como esta ocorrem com regularidade e não têm sido proibidas nos Estados Unidos ou pelos próprios órgãos reguladores europeus nas últimas décadas", afirmou a Oracle.

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