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Ecossistema de startups em 2024: o que podemos esperar?

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Segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), atualmente, o Brasil possui mais de 12,7 mil startups em seu território, revelando ser um modelo de negócio promissor, mesmo com as baixas no mercado nos últimos anos, tendo como um dos motivos, a alta global de juros, o que gerou escassez de investimentos nos setores ligados à inovação. Com isso, investidores e empreendedores passaram a olhar com mais atenção para o futuro do ecossistema.

O cenário de investimentos em startups no Brasil em 2023 foi desafiador, provocando uma certa correção nos valuations e apesar dos tempos difíceis para os negócios, segundo pesquisa feita pelo Distrito, hub de inovação, observa que, a partir do terceiro trimestre de 2023, houve uma melhora gradual do interesse de investidores de venture capital em realizar novas rodadas de investimentos.

Pensando nisso, o que podemos esperar do mercado brasileiro de startups para 2024? Especialistas do mercado se juntam e revelam o que pode acontecer no decorrer deste ano.

Para Amure Pinho, fundador do Investidores.vc, plataforma de investimento anjo, a tecnologia continua sendo um grande motor de crescimento. “Com a ascensão da inteligência artificial e outras inovações, empresas que estão por trás dessas tendências estão posicionadas para colher os frutos. As mesmas empresas já estão sentindo uma diminuição da curva de juros e já estão se preparando com certa antecedência para o crescimento”, afirma. O executivo ainda afirma que as empresas que tiveram problemas em relação aos Ventures Capitals, captação e valuations altos, na grande maioria, já se ajustaram.

De acordo com Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, a expectativa para 2024 é que os aportes voltem a acontecer com mais intensidade. “Com a gradual recuperação econômica, os investidores estão reavaliando suas estratégias e retomando seu interesse nas agendas de inovação e oportunidades de crescimento a longo prazo. Esse cenário é resultado também da redução da taxa de juros, que faz com que os investidores olhem mais para ativos de maior retorno. E o mercado de startups, que passou o último ano se adaptando às mudanças nas demandas do mercado e se preparando para atrair novos financiamentos, aproveita essa tendência de queda da SELIC”, analisa.

Já Ana Calçado, presidente e CEO da Wylinka, organização sem fins lucrativos que tem como objetivo transformar o conhecimento científico em inovações que facilitem o dia a dia das pessoas promovendo o desenvolvimento econômico, sustentável e social do Brasil, ressalta que agora é a hora e a vez dos cientistas entrarem no campo da inovação e das startups.

“Estamos vendo mais e mais eventos de inovação com essa temática e uma abordagem mais sistemática envolvendo as deep techs. Elas vêm com uma pegada social e ambiental muito fortes, então são startups que já nascem com um DNA ESG. A sua relevância para o mercado e para a sociedade é muito maior porque elas se propõem a resolver problemas de interesse público como energias limpas, queda do desmatamento, saúde, alimentação, entre outros”, explica Calçado.

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