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Votorantim cria a TIVIT para disputar mercado de outsourcing

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Exatos oito meses após a compra da Proceda, que veio a se somar à Optiglobe, adquirida em 2002, a Vontorantim Novos Negócios (VNN) oficializou nesta segunda-feira 15 a fusão dos ativos das duas empresas, que agora passam a operar sob o nome de TIVIT no mercado de outsourcing e de prestação de serviços de gestão de tecnologia da informação.

A nova empresa já nasce com uma carteira de mais de 200 clientes, formada por empresas de grande porte como White Martins, Xerox, Petrobras, Kaiser e BankBoston, entre outras.

A estratégia com a TIVIT é disputar mercado com fornecedores internacionais como IBM e EDS, oferecendo desde serviços de gerenciamento de projetos, de aplicativos, de infra-estrutura de redes, help desk, fábrica de software, suporte em campo, manutenção de sistemas a soluções de e-business e consultoria de TI.

A meta para este ano, segundo o presidente da TIVIT, Edson Leite, é faturar R$ 260 milhões. Embora sua atuação seja essencialmente local, o executivo, adianta que a empresa tem planos de oferecer serviços de TI na modalidade offshore (serviços para empresas de outros países).

Embora a VNN opere como fundo multissetorial de capital de risco do grupo Votorantim, o diretor executivo Artur Ribeiro Neto faz questão de frisar que o propósito com a TIVIT não é consolidar a empresa para depois vendê-la. ?A TIVIT é uma nova companhia e faz parte da estratégia de diversificação do portfólio de negócios do grupo?, afirma. Tanto que o executivo não descarta a possibilidade de fazer novas aquisições. ?Se encontrarmos ativos interessantes do ponto de vista econômico e que possam fortalecer a posição da TIVIT no mercado vamos estudar uma possível aquisição.?

Apesar de reconhecer que o segmento de serviços de TI é extremamente concorrido e pulverizado, Ribeiro Neto, observa que o mercado é também extremamente fragmentado. ?Como vamos atuar como uma one stop shop ? conceito de empresa que oferece ao cliente tudo aquilo que o cliente precisa ? temos grande oportunidade para crescer?.

A VNN conta com US$ 300 milhões em caixa para investimentos. Embora a compra da Optiglobe e da Proceda, da qual detém 100% do capital, seja parte desses recursos, o presidente da empresa, Paulo Henrique de Oliveira Santos, afirma que nem a metade dessa cifra foi investida até agora.

Com 1,5 funcionários e dois data centers (um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro), Edson Leite acredita que o fato de ter o centro de decisão local dá uma vantagem competitiva para a empresa em relação aos concorrentes estrangeiros. ?Podemos oferecer maior rapidez e flexibilidade na negociação de um contrato, por exemplo.?

O executivo diz que a Proceda e a Optiglobe vêm apresentando crescimento entre 20% a 30% ao ano, acima até que o próprio mercado de serviços, cuja taxa de expansão está na casa dos 11%.

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