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Venda de componentes puxa crescimento do setor de distribuição de TI

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O faturamento das distribuidoras brasileiras de produtos de TI subiu cerca de 8% no ano passado e atingiu R$ 12,7 bilhões, contra R$ 11,8 bilhões em 2010. O resultado foi puxado principalmente pelas vendas de hardware, que responderam por 84% do total, de acordo com levantamento encomendado à IT Data pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti).

A expansão foi um pouco menor que a registrada no ano anterior, quando o setor registrou alta de 12%, mas o presidente da entidade, Mariano Gordinho, observa que é preciso considerar que 2010 foi um ano atípico, com forte aumento do crédito e crescimento econômico do país. Além disso, ele observa que a média histórica da área de distribuição de TI gira entre 7% e 9% de elevação anual. Esta, por sinal, é a margem de crescimento com a qual a Abradisti trabalha para este ano.

Ao analisar o fato de hardware ser hoje o carro-chefe de vendas dos distribuidores, em detrimento do software que responde por apenas 10% da receita do setor, Gordinho observa que a área de distribuição segue a tendência da indústria de TI como um todo, inclusive no Brasil, cujo hardware respondeu por 43% da receita de R$ 74 bilhões no ano passado. “A venda de software representou 18% deste total em 2011, cerca de R$ 14 bilhões, o que é uma cifra significativa, contra apenas US$ 1,3 bilhão dos distribuidores. Mas é preciso considerar que nós trabalhamos basicamente com o chamado programa de prateleira, vendido em caixinha, de simples implantação.”

O presidente da Abradisti explica que as vendas de hardware hoje estão concentradas nos componentes, tais como placas-mãe, placas de vídeo, processadores e memória, que respondem por 18% da receita das distribuidoras. Isso se dá, segundo Gordinho, em razão das empresas de distribuição serem as maiores fornecedoras para os pequenos montadores de computadores. Em seguida vêm os PCs e servidores, com 15%, produtos de redes (12%), monitores (9%), impressoras (7%) e suprimentos (7%).

Para realizar a pesquisa, foram ouvidas 86 empresas do setor de distribuição, a grande maioria delas brasileiras, que juntas representam mais de 95% do mercado.

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