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Mulheres na TI: desafios e perspectivas para um futuro inclusivo

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O mês de março é dedicado para celebrar o Dia Internacional da Mulher, no entanto é essencial refletirmos sobre a trajetória das mulheres na área da tecnologia, suas contribuições significativas ao longo dos anos e o que nos espera para o futuro.

Embora o desempenho feminino tenha um papel fundamental no avanço da tecnologia, ainda enfrentamos diversos desafios no setor, entre eles a falta de representatividade em cargos de liderança, disparidades salariais, preconceito de gênero, entre outros. São barreiras persistentes que muitas profissionais vivenciam no decorrer de suas carreiras.

De acordo com a pesquisa Women in Technology, realizada pela empresa Michael Page, menos de 20% dos cargos de tecnologia são ocupados por mulheres. O levantamento indica ainda que em toda a América Latina, as mulheres ocupam menos de 30% dos cargos de liderança e apenas 26% das empresas latino-americanas possuem programas de retenção e atração de talentos femininos.

O histórico de mulheres pioneiras na tecnologia, como Ada Lovelace e Grace Hopper, serve como uma fonte inesgotável de inspiração. Elas abriram caminhos e demonstraram que as mulheres não só pertencem à tecnologia, mas são essenciais para o seu futuro.

Diante desse cenário, considerando que a tecnologia ainda é um setor onde os homens predominam nas funções, é fundamental a reflexão sobre como podemos incentivar e atrair mais talentos femininos para essa área com potencial de crescimento para os próximos anos.

É importante integrar a tecnologia na educação desde cedo para envolver meninas em áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), incentivando-as a explorar esses campos. Projetos como o TOP20 Women to Follow, do Grupo Daryus, destacam o sucesso feminino na tecnologia e incentivam mais mulheres a explorar esse campo dinâmico.

A inclusão do público feminino no ambiente de trabalho é essencial para alcançar a diversidade e representatividade nesta área. Para isso, temos que desmitificar a ideia de que as mulheres não são capazes de atuar na área e encontrar soluções e iniciativas para promover essa mudança.

Há programas destinados a apoiar e capacitar essas profissionais, principalmente as interessadas em ingressar no setor ou que desejam progredir em suas carreiras. Por meio de treinamentos e orientação, elas conseguem desenvolver habilidades técnicas e liderança que contribuirão para o desenvolvimento profissional.

À medida que avançamos, encorajo todas as mulheres a abraçar as infinitas possibilidades dentro do setor tecnológico, a se verem não apenas como participantes, mas como arquitetas do futuro digital. Ao abraçar este novo papel com confiança e curiosidade, não só desbloqueamos nosso potencial individual, mas também catalisamos uma transformação que ressoa através de gerações, contribuindo para moldar um mundo tecnológico mais diverso, inclusivo e inovador para todos.

Nadia Guimarães,  Sócia-Diretora de Operações e Diretora Acadêmica do Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista – IDESP.

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