O fundo de hedge Greenlight Capital, acionista da Apple, obteve liminar que impede a Apple de realizar a votação de uma proposta para alterar seus artigos de incorporação durante sua assembleia anual de acionistas, que ocorre no próximo dia 27. A ação foi movida para tentar obrigar a fabricante a deixar em aberto a possibilidade de emitir ações preferenciais, proibindo que ela faça alterações no estatuto que a impediria de emitir ações preferenciais no futuro.
A Apple englobou várias alterações em seu contrato social em um único voto, chamado proposta número dois, pedindo a investidores a aprovação da votação por maioria e a eliminação do seu direito de emitir ações preferenciais. De acordo com o jornal britânico Financial Times, o juiz federal Richard Sullivan emitiu a liminar dizendo que a fabricante deve “certificar ou aceitar votos por procuração emitidos em conexão com a proposta número dois”, ou “alterar seus artigos baseados em tais votos”.
O fundo alegou que a proposta viola regras da comissão de valores mobiliários, e acionistas como a Greenlight devem ser autorizados a votar as medidas separadamente. "A reunião anual da Apple em Cupertino, Califórnia, ainda pode ir em frente", disse Sullivan.
O jornal britânico tentou entrar em contato com a Apple e a Greenlight, mas não obteve retorno.