A Caixa Econômica Federal deve colocar mais uma mega licitação nas ruas a partir de abril. Desta vez, a contratação envolverá empresas de TI especializadas em desenvolvimento de sistemas ou em nichos tecnológicos específicos. O foco do projeto é pulverizar os contratos de outsourcing de TI do Banco, que tem hoje a DBA e a Politec que fazem, hoje, o desenvolvimento de sistemas.
?Sairemos de dois provedores para 10 ou 11?, disse Edinaldo Oliveira, gerente de prospecção ligado à vice-presidência de tecnologia da Caixa.
A iniciativa vem sendo discutida pela equipe interna do Banco há pelo menos um ano e já foi debatida, inclusive, em audiência pública. Cinco diretrizes irão orientar a proposta de oursourcing: participação de um maior número de empresas e inclusão de organizações de pequeno e médio porte no portfólio de parceiros da Caixa; especialização dos serviços prestados; melhoria da qualidade; aumento de produtividade; e otimização do controle.
Mas a disposição não é total. A necessidade de prestação de contas a órgãos públicos obriga a Caixa a manter internamente a inteligência do negócio e a arquitetura das soluções. Neste modelo, a equipe de TI pode ser reduzida, mas este enxugamento não será significativo.
?Poderemos, no entanto, transferir profissionais com maior tempo de casa para atividades mais gerenciais?, concluiu Oliveira.