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Incor cria projeto de telediagnóstico para unidades de emergência cardiológica

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O Incor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 22, a criação, em parceria com o CPqD, de um projeto de telediagnóstico para sistemas de atendimento de emergência em todo o país. O anúncio foi feito durante o 3º Fórum Saúde Digital, evento promovido nesta quarta-feira, 22, pela revista TI INSIDE, em São Paulo.

O projeto consiste na orientação a distância, realizada por médicos do Incor especializados em atendimento de casos cardiológicos complexos, utilizando recursos de imagem, som e transmissão de dados. O sistema de videoconferência permite, por exemplo, a discussão de casos entre centros especializados e centros remotos. O registro de todas as informações dos pacientes são armazenados em um servidor no instituto.

Segundo o Dr. Mucio Tavares de Oliveira, chefe do serviço de emergência do Incor, o projeto contribuirá efetivamente para diminuir a mortalidade por infarto no país e aumentar a detecção de doenças no curto prazo. Ele enfatizou que, por ano, são realizados 2 milhões de atendimentos relacionados à dor toráxica no país, sendo que 5% deles são diagnosticados como infarto. Anualmente são registradas 150 mil mortes por infarto no Brasil.

A primeira fase de implantação do projeto, com duração de cerca de seis meses, prevê a instalação da infraestrutura física e tecnológica do serviço. A estimativa é que no primeiro ano o telediagnóstico esteja disponível para todo o estado de São Paulo e, a partir de abril de 2013, seja expandido para outras unidades do país.

Atendimento emergencial

Atualmente, a capacitação de profissionais para atendimentos de emergência e cuidados intensivos em cardiologia no país é uma das principais dificuldades para a assistência adequada ao paciente. De acordo com o Dr. Mucio, os profissionais são inadequadamente treinados. “Os treinamentos são permanentes, porém, há uma grande rotatividade da equipe, o que reduz sua real efetividade. Nesse sentido, os treinamentos devem ser refeitos com maior frequência”, pontuou.

Outra falha do sistema de atendimento emergencial é que muitos plantonistas não são emergencistas, não possuem a qualificação adequada para este tipo de atendimento. As consequências, segundo apontou o Dr. Mucio, podem ser drásticas, de transferências e altas inadequadas a até mesmo complicações e óbitos.

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