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Manufatura 4.0 vai estabelecer novo perfil para a indústria brasileira, dizem especialistas

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Algumas dúvidas pairaram sob a atmosfera da ICT Week na quarta-feira, 21, quando o seminário trouxe à tona a pergunta: Manufatura avançada – que segmentos da indústria terão impacto significativo usando as soluções de Internet das Coisas?

Para o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Alvaro Prata, o momento é de oportunidades, e o governo federal está pronto para enfrentar os desafios como parceiro.

Já o secretário de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Vinícius de Souza, respondeu a pergunta quanto aos setores que serão mais impactados com a manufatura avançada. “Temos que fazer o exercício de ouvir os especialistas, que isso leve de seis a oito meses para que tenhamos um diagnóstico”, explica o secretário do MDIC.

Uma das convidadas, a líder de soluções da empresa de tecnologia Deloitte no Brasil, Márcia Ogawa, explicou que manufatura 4.0 ou manufatura avançada é conhecida como 4ª Revolução Industrial e tem como objetivo a criação de fábricas inteligentes, utilizando conceitos e tecnologias como Internet das Coisas, big data, sistemas cyber-físicos. Quando se fala nesse conceito, entende-se a integração da informação através de sistemas inteligentes, em que as máquinas têm capacidade de se comunicar com as outras, disseminando a informação de maneira completa. Segundo ela, é essencial entender os modelos de negócio existentes.

“Um deles é a convergência de setores verticais para ecossistemas conectados”, disse Márcia, citando o exemplo de um carro como um ecossistema compartilhado com 12 setores da economia. Ela se refere às soluções que visam à integração dos diversos setores de uma fábrica gerando indicadores em tempo real para auxílio nas tomadas de decisão.

“Tecnologia aplicada com a conectividade que faz sentido”, essa foi a explicação dada pelo representante da Ericsson América Latina, Eduardo Arcas, sobre como deve ser feita a aplicação na indústria para desenvolvimento da manufatura avançada. Como parte da discussão, o membro da Associação Brasileira de Internet Industrial, Luciano Borges, revelou que são três os pilares que cercam a questão: problema de atualização de máquinas, trazer a tecnologia para dentro da indústria e dispositivos para redução de custos. “E criar capacitação adequada.”

O gerente-executivo de Política Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Gonçalves, reconheceu que é preciso haver uma conscientização da importância na formação de mão-de-obra dentro da empresa. Para o secretário do MCTIC, Alvaro Prata, o papel do governo federal é apoiar, fomentar, estimular e colocar os programas em ação. “Estamos entusiasmados com as perspectivas que se oferece”, complementou o secretário.

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