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Adoção de redes de IoT dependem da aplicação, dizem especialistas

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A adoção de redes de IoT de diferentes protocolos de conectividade está atrelada ao tipo de aplicação, sua criticidade e seus custos em relação ao retorno do investimento. Esse cenário foi debatido no painel sobre Conectividade nesta quarta-feira, 23, dentro do IoT Business Forum, promovido pela TI INSIDE.

Com a chegada do 5G, sua hiperconectividade e latência vão possibilitar transferências de dados mais rápidas, maior cobertura e eficiência energética das redes 5G, impulsionado desenvolvimentos de soluções inovadoras e novos modelos de negócios por provedores e empresas usuárias.

Para Edvaldo Santos , Head of R&D and Innovation da Ericsson  Ericson , não há como negar que há já algum tempo tudo já é conectado, em todos os lugares “É por isso que a IoT não é separada da Internet, mas uma expansão dela – uma maneira inteligente de fundir os mundos real e cibernético. Em 2050, haverá 24 bilhões de dispositivos interconectados, o que significa quase todos os objetos ao nosso redor: postes de luz, termostatos, medidores elétricos, rastreadores de fitness, bombas de água, carros, elevadores e até coletes de ginástica.

“Esses dispositivos habilitados para IoT contém sensores que coletam e reagem constantemente aos dados, e esse vasto nível de dados pode ser usado para desbloquear novos níveis de inteligência”, conceituou o executivo.

E como disse, para que a isso ocorra, várias competências estratégias convergem, ” Por isso não estamos lidando apenas com a internet como a conhecemos mas com outros níveis de como a  internet dos sentidos  ( computação cognitiva, buscará a união do humano, do físico e do digital para tentar imitar o comportamento do cérebro humano), a internet  dos pensamentos (  proposta de uma rede de transmissão de dados do cérebro para a nuvem e desta para o cérebro de outras pessoas.  Receber e processar dados cerebrais em tempo real, convertendo-os em informação compartilhável) e computação quântica ( que tenta resolver problemas difíceis demais ou até impossíveis para os supercomputadores tradicionais ou até mesmo uma evolução do própria IoT)”, explicou Santos. 

José Felipe Otero, vice-presidente da 5G Américas para América Latina e para o Caribe explicou que toda essa evolução só será possível por meio de outras tecnologias habilitadoras como é o caso do 5G, que tem o papel de ser um catalisador de tecnologias. ” Precisamos olhar que as redes comerciais  de 5G chegaram simultaneamente, ao mesmo tempo em todas as regiões do mundo e seu lançamento significou uma quebra de paradigma, pois é a primeira tecnologia que não  aponta ao ser humano mas para outra tecnologia que é o IoT”, sentenciou o executivo.

Segundo ele, o 5G é o pilar da indústria 4.0 -e  mais que uma conexão ela fomenta tecnologias como IA, Analytics e computação em nuvem. “É possível assegurar que na América Latina, o impacto do 5G nas indústrias da região foi muito importante porque permitiu a  digitalização juntamente com as demais tecnologias habilitadoras impulsionar mercados em um tempo mais rápido, possibilitando a competitividade entre os países”, ressaltou.

Para José Almeida, CEO da WND Brasil, operadora de IoT com centenas de milhares de conexões em inúmeros projetos em vários países, as diferentes redes de transmissão dão a possibilidade de expansão da tecnologia para vários diferentes usos.

Ele cita o exemplo da  Sigfox  francesa que opera na parte de baixo da pirâmide dos dispositivos que se conectam com a IoT , principalmente das coisas  mais usuais como máquinas de lavar roupas, cabeças de gado, turbinas entre outros  produtos conectados.

“Com isso podemos ver que dependendo do tipo de rede podemos fazer o melhor uso do que cada uma delas tem a oferecer e operar em diversos segmentos da telemetria. Assim é possível atender nichos de mercado com aplicações sensíveis mas que antes de tudo fazem sentido na evolução das necessidades humanas”, comentou o executivo.

Para ele, não existem tecnologias que atuam no vácuo. Assim as operadoras proporcionam  os ambientes onde elas se desenvolvem e enquanto isso, as  capacidades das redes nas operadoras  em todo o mundo vão se esgotando. “Hoje pensamos no 5G, amanhã quem sabe no 6G, mas é importante termos soluções boas e usáveis para os usuários e de penetração de mercado enquanto se espera pela próxima tecnologia. O que vale uma boa reflexão”, provocou o executivo.

Cláudio Calonge Soares de Sá, CEO da Briskcom Business Technology mostrou em sua exposição como a atuação das redes na prática tem fomentado mercados antes não atendidos pela tecnologia. “Por meio de conectividade e inovação pudemos nos últimos 19 anos, levar soluções de conectividade em operações remotas e críticas”, disse o executivo.

Segundo ele, são vários os casos de sucessos, entre eles o do Campo Conectado, desenvolvido junto com a PUC, BNDES e Inmetro que possibilitou conectar tecnologia para o  agronegócio , em localidades muito remotas e sem nenhuma conexão,  por meio da construção de redes, via satélite LTE e LoRa – de um ecossistema  que envolve hardware e software. Para o executivo, muitas soluções de conexão para IoT poderão estar disponíveis no mercado, a partir do desenvolvimento de satélites de baixa órbita – projetado em conjunto com a Spacetech – que poderão atender a uma gama de aplicações, em especial, as áreas sem nenhum tipo de conexão.

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