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Empresas de software querem a liberação do Ginga 1.0

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Na busca por criar uma escala de consumo a partir da criação de sistemas de interatividade para a TV digital, as empresas de software querem que a especificação do Ginga 1.0, que conta apenas com a parte da linguagem NCL-LUA funcionando, seja liberada até o fim do ano pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Caso isso seja feito, a tendência é que em 2009 os set-top boxes para TV digital já contenham o middleware para interatividade, abrindo grande campo de atuação para as empresas de software especializadas nesse segmento.

As associações de empresas de software como a Brasscom, Abes e Softex subscreveram um documento solicitando que o Fórum SBTVD libere o quanto antes a versão 1.0 do Ginga para ser utilizada no mercado. "Escrevemos o documento, e como não podemos fazer parte do fórum por sermos associações, este foi apresentado pelas empresas que representam o setor de software dentro do fórum", disse John Lemos, diretor de capacitação.

A interatividade é fundamental para as empresas de software terem mercado para atuar com a TV Digital, por meio de middleware e aplicações. "Sem a interatividade, não teremos mercado. Esta deve ser colocada em uma versão inicial para possibilitar as receitas com softwares para esse segmento", disse Nelson Wortsman, direto da Brasscom.

Wortsman diz que a idéia é que todas as cadeias envolvidas no processo, como os fabricantes de set-top boxes e as emissoras de radiodifusão, cheguem a um consenso em relação ao assunto. "A questão é liberar o Ginga 1.0 e lançar caixas compatíveis com as partes de Java que serão criadas", frisou o executivo.

O presidente do Fórum SBTVD, Roberto Franco, disse que estão sendo discutidas as possibilidades da liberação do Ginga 1.0 dentro do fórum, mas admitiu que existe resistências para aprová-la devido ao receio de que os conversores lançados com a versão inicial deixem um legado no mercado.

“Nós esperamos resolver isso em breve. O Fórum vai liberar a especificação desde que atenda a demanda. Temos que garantir que essa solução não iniba os novos set-top-boxes. Para isso, é necessário que sejam formalizados compromissos de plataformas mínimas interoperáveis para garantir que os investimentos realizados pelos consumidores com a versão inicial não sejam descartáveis”, comentou Franco, referindo-se à especificação de Java. O legado é o principal temor de radiodifusores e fabricantes de set-top-boxes.

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