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Governo da Noruega proíbe Google Apps em órgãos públicos

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Os órgãos públicos da Noruega proibiram o uso do Google Apps por seus funcionários. A medida foi tomada após autoridades da área de proteção de dados terem constatado que o uso da ferramenta pode colocar em risco as informações pessoais dos cidadãos, segundo o Financial Times. O Google Apps é um conjunto de ferramentas do para uso de domínios próprios. Ele contempla desde servidores de e-mail até mesmo agenda, documentos on-line e serviços de mensagens instantâneas.

Segundo as autoridades norueguesas, o problema do Google Apps é não estar de acordo com as leis do país sobre privacidade, pois há informações insuficientes sobre o armazenamento dos dados dos usuários. A decisão foi divulgada quando o governo investigou o uso do serviço de e-mail do Google Apps pelo conselho da cidade de Narvik.

No ano passado, uma decisão similar foi tomada na Dinamarca, cujo governo também proibiu o uso do e-mail vinculado ao Google Apps por uma escola na cidade de Odense. Órgãos reguladores dinamarqueses manifestaram preocupação sobre o planejamento das aulas, controle dos alunos e comunicação com os pais dos matriculados feitos na ferramenta.

A Europa vê com desconfiança o uso de dados pessoais de cidadãos do continente por empresas norte-americanas. Grande parte deste sentimento é devido à Patriot Act, lei antiterrorista adotada pelo governo de George W. Bush após os atentados do 11 de setembro, que obriga a abertura das informações caso a Justiça do país as solicite, mesmo que estejam hospedadas em servidores europeus.

Investimento de peso

O Google investiu pesadamente em aquisições no ano passado. Segundo uma atualização no órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, a Security Exchange Comission (SEC), o gigante de buscas gastou US$ 1,9 bilhões na compra de 79 empresas em 2011. O valor é quase o dobro do que foi gasto um ano antes, US$ 1 bilhão em 48 compras.

Vale lembrar que o valor não contempla a proposta de compra feita pela Motorola Mobility em agosto do ano passado, de US$ 12,5 bilhões. A fusão aguarda aprovação de órgãos reguladores dos Estados Unidos e da Europa.

 

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