"Nomofobia" é o medo de ficar sem comunicação de telefonia celular. O termo é uma abreviação de "no mobile fobia" e já circula pela Internet como sendo a mais nova doença dos tempos modernos. O CEO da operadora norte-americana AT&T, Ralph de la Vega, citou essa fobia para ilustrar o que considera uma mudança radical no que diz respeito à relação dos consumidores dos EUA com tecnologia nos últimos dois anos. De acordo com as pesquisas feitas pela empresa, dois anos atrás os norte-americanos reclamavam do excesso de tecnologia, se dizendo "intimidados" pela profusão de novidades que surgiam a cada dia. "Agora, o consumidor acha que sua vida está melhor graças à tecnologia", disse De La Vega em sua palestra na abertura do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, nesta segunda-feira, 27.
O executivo apresentou alguns novos hábitos dos consumidores conectados. Dentre eles, a "vigilância digital", que seria o costume de monitorar a casa e os entes queridos através de câmeras e sensores, controlados remotamente, inclusive pelo celular. Outro hábito novo seria o que a AT&T chama de "heroísmo digital", representado pelas pessoas que prestam informações úteis para suas comunidades através de redes sociais e outros meios de comunicação digitais.
Vodafone
O CEO da Vodafone, Vittorio Colao, também informou dados das pesquisas mais recentes da empresa sobre preferências dos consumidores. De acordo com o executivo, daqui em diante os usuários de telefonia móvel se preocupam com os seguintes pontos: ubiquidade da rede de dados móveis; excelência no atendimento; segurança e privacidade; e conveniência e confiança. "Somente as operadoras são capazes de oferecer em conjunto essas quatro exigências dos consumidores", afirma Colao.