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42% das empresas no Brasil usam a nuvem para processamento, revela pesquisa da FGVcia

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O uso de Nuvem responde, em média, por 42% do processamento nas empresas brasileiras. Para os próiimos 2 anos deve crescer mais 10%, ultrapassando 50%. A informação faz parte do da 34ª edição da Pesquisa do Uso de TI nas Empresas, da FGVcia, divulgada nesta  quinta-feira, 27, que confirmou ainda o que o processo de transformação digital que antecipou a adoção de TI de quatro anos para apenas um ano.

Desde 1988 o FGVcia, divulga um amplo panorama do mercado de TI, com resultados de estudos e pesquisas do uso de TI nas empresas. Uma amostra significativa de 2.660 médias e grandes empresas, retrata o cenário atual e as tendências desse ambiente

Segundo Fernando S. Meirelles, professor titular e fundador do FGVCia, o mercado brasileiro tem 464 milhões de Dispositivos Digitais (computador, notebook, tablet e smartphone) em uso no Brasil (corporativo e doméstico), ou seja, mais de 2 Dispositivos Digitais por habitante em maio de 2023. O smartphone domina a maioria dos usos, como nos bancos, compras e mídias sociais.  Ou seja, 1,2 smartphone por habitante. São 249 milhões de celulares inteligentes em uso no Brasil. Adicionando os Notebooks e os Tablets são 364 milhões de Dispositivos Portáteis ou 1,7 por habitante. No Brasil vende-se 3,3 celulares por TV!

O país soma 215 milhões de computadores (desktop, notebook e tablet) em uso no Brasil, atingindo 1 computadores por habitantes (100% per capita). As vendas em 2022 foram de 12,4 milhões, com uma queda de 11%. Apesar do cenário nebuloso, estima-se, em 2023, um crescimento perto de 10%!

“Trabalhar e estudar de forma híbrida ou blended deverá aumentar o uso e a venda de dispositivos digitais. Acreditamos em um modelo que combina o presencial com o remoto separadamente em uma solução que integra e potencializa as capacidades humanas (físicas) com as digitais!”, afirma Meirelles.

Gastos em TI

O uso e os gastos e investimentos em TI nas empresas de 9% da receita continuam crescendo, em valor, maturidade e importância para os negócios existentes e para viabilizar novos modelos de negócios. Seu valor depende de vários fatores: os dois principais são o estágio ou nível de informatização e o ramo no qual a empresa atua.

Esse Índice é o gasto total destinado a TI, a soma de todos os investimentos, despesas e verbas alocadas em TI, incluindo: equipamento, instalações, suprimentos e materiais de consumo, software, serviços, comunicações e custo direto e indireto com pessoal próprio e de terceiros em TI, dividido pela receita da empresa.

Pode-se comprovar que quanto mais informatizada a empresa, maior é o valor desse Índice. Nos últimos 35 anos, ele cresceu 6% ao ano, passando de 1,3% em 1988 para 9% em 2022/23. Mesmo assim, existe muito espaço para crescer e chegar nos níveis dos países mais desenvolvidos.

Outro indicador, entre os mais de 50 analisados na Pesquisa, é o CAPU – Custo Anual de TI por Usuário de R$ 52.000: Gastos e Investimentos em TI dividido pelo número de usuários da empresa. Seu comportamento não tem economia de escala, cresce com o tamanho da empresa. Varia conforme o ramo, nas empresas de Serviços a média é R$ 62.000, na Indústria R$ 45.000, no Comércio R$ 34.000 e atinge R$138.000 nos Bancos.

A Pesquisa levanta a participação no mercado dos fabricantes de 26 categorias de Software. A Microsoft continua dominando várias categorias no usuário final, algumas com perto de 90% do uso. Os fabricantes que mais cresceram sua participação, foram: Google e Qlik. Já para Videoconferência o Microsoft Teams cresceu para 42% passando o Zoom que ficou com 35%.

Os Sistemas Integrados de Gestão (ERP) da TOTVS e da SAP têm 34% do mercado cada, Oracle 12% e outros 20%. A TOTVS lidera nas menores e SAP nas maiores empresas com 50%. As novas tecnologias provocam a necessidade de integrar cada vez mais o físico com o digital e demandam a implementação de novos processos integrados internamente, externamente e com o ecossistema da empresa. O “novo” ERP continua a ser o coração da transformação digital.

Os programas de Inteligência Analítica (BI – Business Intelligence and Analytics) continuam sendo uma categoria de destaque e entre as mais lucrativas para os fabricantes. SAP com 24%, Oracle, Totvs, Microsoft, Qlik, com 16% cada e IBM com 9%, são líderes desse segmento, com 96% do mercado. Apesar de todo esse arsenal de ferramentas modernas, 90% do uso de Inteligência Analítica no departamento financeiro das empresas é Excel.

Ramos da economia

A Pesquisa aprofunda seus estudos em três ramos da economia: nos Bancos, em 2021 e 2022 os Gastos e Investimentos com TI crescem 11% ao ano, atingindo 32 bilhões de reais e devem continuar a crescer e chegar perto de 43 bilhões em 2024., o volume de transações por meios virtuais com origem no celular (Mobile Banking) e Internet tendem a 90% das transações (90% por smartphone); nos Hospitais privados temos o CAPL – Custo Anual de TI por Leito de R$ 170.000 e no AgroNegócio mostramos um comportamento parecido, com a média da indústria.

Os principais projetos de TI relatados na Pesquisa, continuam sendo Inteligência Analítica (Analytics) combinada com Inteligência Artificial e implementação dp“novo” ERP. Nas grandes empresas: Segurança; Governança; IoT; Nuvem; buscar e reter talentos de TI; TI apoiando projetos de ESG – Environment, Social and Governance. Sempre com foco no Alinhamento Estratégico e na Transformação Digital.

O relatório pode ser baixado nesse link: https://eaesp.fgv.br/producao-intelectual/pesquisa-anual-uso-ti

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