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Motorola tem prejuízo de US$ 397 milhões

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A Motorola registrou um prejuízo líquido de US$ 397 milhões no terceiro trimestre, ante um lucro de US$ 60 milhões contabilizados no mesmo período do ano passado. A fabricante de celulares atribui a perda principalmente às despesas com reestruturação, embora preveja que o plano de redução de custos resultará em US$ 800 milhões anuais de economia.
A margem bruta da Motorola caiu de 28,4% para 24,1%, além de ter havido uma redução dos embarques de aparelhos. No trimestre, a Motorola embarcou 25,4 milhões de telefones celulares, 32% menos que em igual período do ano passado. A companhia reduziu sua projeção de ganhos com operações continuadas para este ano para algo entre US$ 0,05 e US$ 0,07 por ação, um centavo de dólar abaixo da estimativa feita em julho. A empresa agora prevê ganhos entre US$ 0,02 e US$ 0,04 por ação no quarto trimestre.
Diante desses resultados, a empresa também adiou a anunciada separação de sua unidade de handsets e adiantou que os resultados no restante do ano ficarão abaixo das expectativas. De acordo com o co-CEO da Motorola, Sanjay Jha, não "nenhuma correção rápida" da situação e já adiantou que o primeiro semestre de 2009 será um desafio, devido às vendas mais fracas telefones celulares.
As vendas de celulares da fabricante caíram 15% no trimestre, para US$ 7,48 bilhões. Em relação ao segmento de dispositivos, a queda foi maior ainda, alcançando 31%, com um total de vendas de US$ 3,1 bilhões. O segmento registrou uma perda operacional de US$ 840 milhões, ante um prejuízo de US$ 248 milhões registrados em igual período de 2007. Já a unidade de equipamentos de rede teve queda de 1% no trimestre, para US$ 2,4 bilhões, mesmo o aumento de 65% nos ganhos operacionais, que saltaram de US$ 159 milhões há um ano atrás para US $ 263 milhões.
Segundo o executivo, que assumiu o cargo de executivo-chefe da divisão de telefones celulares em agosto, a intenção de separar a companhia em duas ainda permanece, mas disso que isso não deve acontecer antes do terceiro trimestre de 2009, como planejado. A justificativa de Sanjay é que as turbulências no ambiente macroeconômico, a crise financeira internacional e as mudanças nos serviços de telefonia móvel não convidam que faça nenhuma mudança.

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