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Fornecedores abandonam produção do Livre, da Embratel

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A Nokia está avaliando se continua a produzir telefones CDMA para o serviço Livre, da Embratel, ou se sai definitivamente desse negócio. A fabricante já anunciou, há algum tempo, que não produziria mais o CDMA para a Vivo, nem para outros clientes.

O fornecimento desses aparelhos passou a ser apenas por meio de parceiros. Mesmo assim, manteve o atendimento ao plano Livre, da Embratel, de mobilidade restrita e com redes em São Paulo, Rio e Belo Horizonte – embora a área de cobertura do serviço compreenda os Estados de São Paulo ao Amazonas, ou regiões I e III da telefonia fixa, exceto Amapá e Roraima.

Entretanto, a produção deverá ser descontinuada até o final do ano. Mas, como tem clientes de CDMA na China e na Índia, a intenção da empresa finlandesa é convencer a direção da Embratel a comprar de seu parceiro internacional.

Um detalhe importante é que o telefone passaria a ser importado, e não mais fabricado em Manaus. E aí, evidentemente, o custo sobe, admite o presidente da Nokia do Brasil, Almir Narcizo. A conseqüência imediata é que a operadora teria que aumentar o subsídio para o aparelho ou perder a competitividade.

Sem opções

As opções parecem cada vez menores para a tele brasileira, que é controlada pela Telmex. A Evadin Indústrias Amazônia S.A., dona da marca Aiko, fabricava aparelhos para o Livre, mas também se retirou do negócio. ?Por enquanto, não temos novas negociações com a Embratel e não deveremos desenvolver produtos para eles nos próximos períodos?, informou um executivo da Evadin.

No site da Embratel aparecem apenas dois modelos disponíveis: Nokia 2115 e Huawei C208. O modelo da Nokia custa a partir de R$ 199, com plano pós-pago por no mínimo R$ 28 e pré por R$ 35; o Huawei aparece por R$ 119 no pós, com mensalidade de R$ 28. Procuradas por este noticiário, Huawei e Embratel não se pronunciaram.
Narcizo não revela quantos aparelhos produz para a Embratel, mas garante que é um volume muito pequeno. ?A Nokia nunca conseguiu ter o mesmo nível de produto CDMA que tinha em GSM?, explicou ele.

?Nós lutamos, investimos, mas não tínhamos um smartphone em CDMA como tínhamos em GSM, e isto era uma reclamação dos clientes. Com o anúncio da Vivo em sair da rede CDMA, acabamos descontinuando em nível mundial.?

O fornecimento de handsets CDMA da Nokia já foi totalmente interrompido para a Vivo. ?O que, para nós, foi muito positivo. No mundo, nós ganhamos participação quando o portfolio virou para GSM?, acrescentou o executivo. O volume de negócios que a Nokia tinha em CDMA com a Vivo não só foi totalmente substituído por GSM como a participação também cresceu, disse Narcizo.

Opção via cabo

Vale lembrar que o serviço Livre é uma das alternativas utilizadas pela Embratel para o acesso local. O serviço foi herdado da antiga operação da Vésper, adquirida pela empresa.

Outro serviço de acesso local utilizado pela Embratel é o Net Fone Via Embratel, que tem a Net Serviços como parceira operacional e é prestado via redes de cabo.

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