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Sun atribui perda de US$ 1,7 bilhão à crise financeira mundial

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A Sun Microsystens confirmou seu anúncio preliminar de que o atual cenário econômico mundial iria impactar negativamente nos resultado do primeiro trimestre fiscal de 2009, encerrado em 28 de setembro. A empresa registrou um prejuízo de cerca de US$ 1,7 bilhão, ante um lucro de US$ 89 milhões em igual período do exercício fiscal anterior.
A receita foi de US$ 2,99 bilhões, uma queda de cerca de 7,1% ante igual período do ano fiscal de 2008, quando obteve faturamento de US$ 3,219 bilhões.
A fabricante de software e servidores atribuiu as perdas aos encargos com a depreciação do fundo de comércio (goodwill impairment charge), que somou 1,45 bilhão de dólares, e a crise financeira mundial. Além disso, o resultado foi influenciado também pelo impacto de US$ 60 milhões devido a procedimentos de reestruturação implementados pela empresa.
Mas, se depender do CEO da Sun Microsystems, Jonathan Schwartz, a empresa já encontrou o caminho para reverter esse quadro. Embora não tenha fornecido detalhes, o executivo contou que o plano para conseguir colocar a empresa de volta aos trilhos envolve open source, conforme revelou em entrevista exclusiva ao TechCrunch, um dos blogs de tecnologia mais lidos do mundo.
Com a queda das receitas, os problemas enfrentado com aquisições – em especial com a StorageTek, na qual pagou US$ 4,1 bilhões –, a redução das vendas e os estoques elevados, os observadores do setor calculam que a empresa tenha perdido três quartos do seu valor de mercado no último ano fiscal, o que, segundo eles, esta levando os investidores de Wall Street a perder a paciência.
As receitas da empresa caíram 7% no trimestre, de US $ 3,22 bilhão no primeiro trimestre do ano passado para US$ 2,99 bilhões. "Certamente, junto com nossos clientes, a Sun está experimentando uma desaceleração, como resultado do ambiente econômico atual", disse Schwartz, durante conferência com investidores. "Existe uma nova realidade no mercado", declarou ele segundo o jornal americano New York Times.
As receitas da empresa tiveram queda em todo o mundo, mas foi particularmente ruim na América do Norte, onde as vendas caíram 20% no segmento de clientes do setor financeiro.
Os servidores da Sun e o software Java são a força motriz por trás muitos websites e operações de negócios. Mas, nos últimos anos, a empresa tem lutado para se adaptar à migração dos clientes para máquinas high-end que usam software personalizado e processadores poderosos de computadores baratos e software livre. Além disso, a crise financeira mundial já está se refletindo nos negócios de seus clientes, especialmente de telecomunicações, que respondem por 40% das vendas da Sun, e que têm reduzido os gastos com tecnologia.
Além do software livre, a Sun aposta também em um novo servidor e sistema de armazenamento para tentar reverter o cenário desfavorável. Mas ainda não está claro se isso será suficiente para acalmar os grandes investidores. "Eles têm de cortar", disse Chris Whitmore, analista do Deutsche Bank.
Recentemente, a Southeastern Asset Management, um fundo de investimentos gerido pela Memphis O. Mason Hawkins, adquiriu mais de 20% da empresa. A Southeastern afirmou que vai se empenhar ativamente nas discussões sobre a gestão da Sun sobre o futuro da empresa.

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