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IBM coloca supercomputador Watson para trabalhar na luta contra o câncer

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O Watson, o supercomputador cognitivo da IBM, que ficou conhecido mundialmente depois de vencer o jogo de perguntas sobre conhecimentos gerais, chamado “Jeopardy!”, da TV americana, cada vez mais vem sendo empregado por médicos para auxiliar no tratamento de câncer.

O sistema começa a ser utilizado basicamente para tratamentos personalizados em pacientes com a doença. Isso vem sendo possível por meio de um programa comercializado com o nome Interactive Care Insights for Oncology, mais conhecido como Watson Oncology, desenvolvido juntamente com o centro de tratamento do câncer Memorial Sloan-Kettering, de Nova York.

O sistema coletou e selecionou mais de 600 mil amostras médicas, além de 2 milhões de páginas de 42 publicações médicas e testes clínicos de pesquisas oncológicas, e reuniu dados de quatro tipos de câncer, que ficam à disposição dos médicos para saber qual o melhor tratamento, de acordo com a parte do corpo onde o tumor aparece.

De acordo com os dados da última pesquisa da Organização Mundial da Saúde, cerca de 8 milhões de pessoas morreram de câncer em 2012. Além de ser usado para ajudar no tratamento da doença, o Watson também pode chegar em breve às telas de tablets e smartphones dos pacientes.

De acordo com Fabio Scopeta, líder da IBM Watson no Brasil e na América Latina, o sistema deriva resultados de exames para estruturar o diagnóstico e fornecer sugestões de tratamento ao médico. “Ele aprende de uma maneira muito similar à de um ser humano. O Watson estuda semântica, sintaxe e conecta todo esse conhecimento a cada contexto”, explicou ele, durante apresentação em painel no Fórum Saúde Digital, evento promovido por TI INSIDE e organizado pela Converge Comunicações, realizado nesta quinta-feira, 2, em São Paulo.

Nas palavras do especialista, o Watson é sistema de computação cognitiva, não um computador, que interage com os seres humanos por meio da compreensão da linguagem natural, capacidade de aprendizagem e da identificação de padrões de comportamento. Ele é capaz, por exemplo, de apontar divergências nas anotações do prontuário do paciente ou divergências nos exames e fazer propostas de tratamento para cada tipo de câncer. “Por exemplo, no caso de um câncer de mama, ele pode sugerir a cirurgia e o tratamento pós-operatório.”

Segundo Scopeta, nos últimos dois anos, os sistemas duplicaram a quantidade de informações geradas, o que faz com que 80% dos dados sejam não estruturados, provenientes das mais diversas fontes, tais dispositivos móveis, posts, tuítes e papers da área de medicina. “Por isso, é preciso um sistema cognitivo, que pode acelerar a forma como os dados são analisados, para se realizar um melhor diagnóstico e tratamento.”

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