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Dez companhias brasileiras se inscrevem no programa de novos sufixos da Icann

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Dez companhias brasileiras estão na lista de interessadas por novos nomes de domínio divulgada nesta quarta-feira, 13, pela Icann, organização responsável pela distribuição dos endereços de internet. No total, mais de 500 empresas de todo o mundo se inscreveram, sendo que as americanas respondem por mais da metade da lista – ao todo, foram disputados 1.930 de novos nomes de domínio, 883 por corporações dos Estados Unidos.

De acordo com a Icann, os sufixos – ou extensões – das URLs, como o .com e . net, irão passar dos atuais 22 para centenas de opções – chamadas genericamente de endereços de primeiro nível (gTLDs). O projeto foi divulgado em junho do ano passado e previa uma grande corrida por novos endereços de sites por permitir às empresas adicionarem sua marca ao fim da URL.

Na lista das empresas nacionais estão o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), grupo Globo, Ipiranga, os bancos Itaú e Bradesco, Natura, UOL, Vivo e as prestadoras de serviço de TI Domain Robot e Iplanrio. de modo geral, elas solicitaram o registro da terminação do nome da companhia. O NIC.br se inscreveu para os sufixos .bom e .final, enquanto a Iplanrio, companhia de informática do município do Rio de Janeiro, se inscreveu com a extensão .rio. O preço da inscrição foi de US$ 185 mil, mas a Icann afirma que inscritos de países em desenvolvimento tiveram descontos.

A lista traz alguns dados interessantes. A companhia norte-americana Charleston Road Registry se inscreveu para ter os direitos sobre os sufixos .android e .google, enquanto o Google disputa as mesmas extensões ao lado de dezenas de terminações, entre elas .home, .plus, .play, .ads. O gigante das buscas compete por diversas delas com a Amazon, cuja lista possui 76 nomes, tais como .news, .kindle, .app, e .buy. Duas empresas estão disputando o gTLD .guardian, o jornal inglês The Guardian e uma companhia de seguros de mesmo nome.

A Icann irá dividir os nomes em pacotes de 500, processo que durará entre nove e 12 meses. As inscrições renderam até agora US$ 350 milhões à Icann, que serão utilizados para o processamento da criação dos novos gTLDs. Uma parte do montante formará um fundo para riscos e outras questões que podem surgir com os novos endereços. Caso haja excedente, o conselho da Icann será responsável por decidir onde será alocado o dinheiro.

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