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Governança de dados pode ser alcançada com processos estruturados

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Na segunda apresentação do Data Management Forum, promovido pela TI INSIDE, nesta terça-feira, 31, o especialista em Governança de Dados, Max Rabello Madsen, da MD2, empresa com 22 anos no mercado brasileiro que trabalha exclusivamente com dados para empresas de todos os portes e segmentos de mercado, falou sobre como implementar governança de dados através de processos, que geram conhecimento do próprio negócio e do mercado onde a empresa atua.

“Numa abordagem mais prática, baseada na nossa experiência, e das melhores práticas no uso de dados, o cenário atual das empresas está aquém do data driven como aquele conceituado e tão sonhado pelos gestores. Na realidade existem ambientes mistos, com várias clouds, vários softwares e isso sem contar com os diversos silos de informação, e com gestores que não querem abrir mão do controle destes dados. Esta é a realidade da maioria das empresas”, disse Max Madsen.

Conforme explicou, há uma complexidade própria envolvida na gestão das informações corporativas e é aí que reside o grande desafio. “Nesse contexto de um sistema complexo e nada singular, podemos ser amparados pela DAMA – organização global sem fins lucrativos que estuda e disponibiliza  modelos para o uso eficaz de dados diante da necessidade de informações para atender aos gestores de e todo mundo, as estratégias corporativas e sua  definição, ou seja, existem meios de  identificar para cada companhia quais suas áreas prioritárias para iniciar o trabalho com dados.”, explicou .

Mas como disse o executivo, o “transformar os dados em ativos estratégicos” para as companhias faz parte de uma jornada interna e intensa, que envolve  as plataformas, as políticas com as pessoas e processos, além do uso da  tecnologia todos integrados para administrar os ativos de informação cujo único objetivo é suportar a tomada de decisão e aprimorar a eficiência corporativa.

“Estamos experienciando um importante momento da governança de dados, especialmente aqui no Brasil, com a introdução das boas práticas do segmento sob a luz da nova regulamentação (LGPD). Assim além dos controles internos das empresas há o aspecto legal de regulação que coloca neste caldo um maior controle”, argumentou Max.

Ele também apontou em sua apresentação a importância da participação da liderança executiva no programa de governança para resolver desafios que tenham seu sucesso atrelado às estratégias das empresas e a existência de um catálogo corporativo de dados (com linguagem única, local, com a taxonomia da empresa, de entendimento unificado e visão compartilhada em linguagem simples e integrada).

“A participação da liderança, bem como a existência deste catálogo interligam o mundo físico ao lógico e possibilitam trazer o universo abstrato à realidade da gestão”, esclareceu.

Ele destacou ainda que governança de dados orientada a processos – orienta a colaboração das informações desconectadas das já estruturadas. “As soluções DataOps fazem a ponte entre fontes de dados e consumidores. Plataformas oferecem uma série de capacidades  arquitetônicas como macro de uma solução DataOps e para isso, empregam  IA e ML como estratégia além dos benefícios de automação no ciclo de governança.

Segundo Madsen, o tema democratização de dados nunca foi tão falado nas empresas ultimamente. Ela afeta de forma positiva a assertividade nos negócios e a produtividade dos profissionais que lidam com dados no dia a dia. Impulsiona produtividade e eficiência de equipes, aumenta a confiança no uso dos dados e promove maior agilidade em projetos de ciência de dados, inteligência artificial e automação de processos.

“Numa visão proporcionada pelo Master Data – composto na esteira da visão corporativa – uma plataforma única de consulta e gestão, permite um enquadramento dos dados, numa base legal para legitimar o tratamento de dados. ‘E é isso que podemos esperar de uma solução DataOps: colaboração unificada, governança, adaptação e IA integrada a fim de mitigar riscos e entregar melhores resultados”, exemplificou.

“O tamanho do espectro abstrato dos projetos nas empresas hoje pode parecer um desafio inatingível, mas ao estabelecermos agenda que priorizam o programa, etapa por etapa, é possível se pensar grande e começar pequeno.  O projeto de melhoria contínua dá esse impulso necessário permitindo assim que os processos façam o engajamento e possibilitem a continuidade”, finalizou.

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