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Gastos com TI no Brasi devem somar US$ 23 bilhões neste ano

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O Brasil deverá encerrar o ano com um total de US$ 23 bilhões em gastos com tecnologia da informaçao, segundo estimativa da empresa de pesquisas e consultoria de negócios IDC. É um volume de investimentos praticamente da mesma ordem do que será realizado pela Espanha, calculado em US$ 24 bilhões, e dentre os países
que compõem o chamado Bric (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China) só menor que o da China (US$ 64 bilhões).

Outro dado interessante do estudo é que, mesmo não figurando entre as três regiões brasileiras que mais investem em TI, o Nordeste foi apontado pela IDC como destaque deste ano. As aquisições de tecnologia pelas empresas daquela região estão aceleradas, em ritmo maior que o verificado pelos demais territórios. Do total previsto de investimentos em TI para o mercado brasileiro em 2008 caberá ao Nordeste a parcela de 11%.

?O Nordeste vem surpreendendo com seus investimentos em TI. O potencial de vendas de produtos a usuários finais e pequenas empresas que a região apresenta é enorme, o que aumenta a perspectiva de continuar neste compasso crescente. Para se ter uma idéia da evolução daquele mercado, países como as Filipinas, por exemplo, estão no mesmo nível de aportes que a região nordestina?, diz Reinaldo Sakis, analista sênior da IDC que desenvolveu o estudo.

A região Sudeste mantém a liderança no ranking, respondendo por praticamente metade do total de investimentos em tecnologia no país, US$ 10,3 bilhões, resultado também estimado para o que será investido por toda a África do Sul neste ano.

De acordo com Sakis, apenas São Paulo, força motora do país, tem seus investimentos equiparados aos de Singapura, que são de US$ 5,9 bilhões. As regiões Sul e Centro-Oeste ocupam os lugares seguintes no ranking.

O estudo também apurou que, do total de investimentos em TI em todo o Brasil neste ano, 33% caberão às empresas com mais de 500 funcionários. Já as pequenas e médias vêm ao longo dos últimos anos conquistando um espaço significativo no mercado brasileiro, devendo responder por 13% do total investido.

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