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Queda no lucro da Sony Ericsson faz as ações da empresa despencarem

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A Sony Ericsson anunciou nesta sexta-feira (27/6) que o resultado no segundo trimestre deve apresentar uma queda expressiva devido, principalmente, às vendas de seus celulares mid e high-end terem ficado muito aquém do esperado no mercado europeu. Este também é o segundo trimestre consecutivo que a joint venture sueco-japonesa apresentará recuo no lucro, o que indica que a empresa continua com problemas, mas também que as vendas de celulares começam a sofrer o impacto da desaceleração econômica global.

No primeiro trimestre, a Sony Ericsson registrou uma queda de 47% no lucro, na comparação trimestral anual, que totalizou 193 milhões de euros (o equivalente a US$ 304 milhões). As vendas mundiais da companhia no período tiveram um recuo 8%, para 2,7 bilhões de euros.

O anúncio da fabricante de celulares, apesar de não ser propriamente uma novidade, surpreendeu os investidores, que acreditavam numa recuperação da empresa. Na Bolsa de Estocolmo, as ações da gigante Ericsson chegaram a cair 11%, mas acabaram se recuperando no fim do pregão para a encerrarem com uma queda próxima a 8%.

De acordo com os analistas, o anúncio da Sony Ericsson joga um balde de água fria nas esperanças de que as vendas globais de handsets poderiam ter um forte salto neste ano. Segundo o instituo de pesquisas Gartner, as vendas mundiais no primeiro trimestre caíram 16,4%, ano sobre ano, o primeiro recorde de queda anual.

A Sony Ericsson disse que espera embarcar cerca de 24 milhões de celulares no segundo trimestre, a um preço médio de venda de 115 euros ? no primeiro trimestre ela embarcou 22,3 milhões de aparelhos, a 121 euros cada.

Com o recuo, a joint venture sueco-japonesa, que antes figurava como a quarta maior fabricante mundial de celulares, caiu para o quinto lugar, ficando atrás sul-coreana LG. No primeiro trimestre, a Sony Ericsson tinha uma participação de mercado de 8%, mas agora perdeu um ponto percentual.

A empresa alegou que, além da retração da demanda de celulares mid e high-end, contribuiu para a queda nas vendas os atrasos na entrega de modelos de preço médio, devido a falta de componentes no mercado. Além disso, na Europa, a desaceleração econômica, acompanhada dos contratos mais longos estabelecidos pelas operadoras para subsidiar aparelhos aos clientes, está fazendo com que a substituição dos telefones ocorra com menor freqüência.

A Sony Ericsson tem sido também mais afetada do que os seus rivais, porque os telefones que produz são mais caros, deixando-a exposta num fraco mercado europeu. "Ela está altamente expostas na Europa, que é a região mais duramente atingida pela desaceleração da economia global", disse Martin Nilsson, analista da Carnegie Investment Bank, de Estocolmo, ao jornal britânico Financial Times.

Para piorar a situação, nos chamados mercados emergentes, onde os preços dos celualres estão caindo, as vendas da Sony Ericsson também têm sofrido. Concorrentes como a Nokia, líder de mercado, têm resistido a desaceleração de forma melhor porque as vendas de seus telefones de baixo preço ainda são robustas.

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