Microsoft é acusada de prejudicar publicidade online

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A Microsoft está sendo acusada pelas agências de propaganda dos Estados Unidos de prejudicar uma das formas mais rentáveis e eficazes formas de publicidade, que são os anúncios online. As críticas vieram após a fabricante anunciar na semana passada que a próxima versão de seu navegador, o Internet Explorer 10, virá com a funcionalidade “do not track”, que permite aos usuários não serem rastreados por anunciantes, a menos que desativem o recurso.

De acordo com os críticos, a nova funcionalidade do navegador de internet não permitirá que os anunciantes enviem publicidade personalizada baseada nos hábitos de navegação dos usuários. Como consequência, muitos sites que dependem de publicidade terão sua receita afetada, reduzindo a utilidade dos anúncios vistos por muitos internautas. “A Microsoft está equivocada, pois dessa forma ela impõe seus pontos de vista sobre o que os consumidores devem ver, enquanto prejudica os anunciantes ao impedir que os usuários tenham acesso a anúncios relevantes", disse Dan Jaffe, diretor de relações governamentais da Associação Nacional de Anunciantes dos EUA, ao jornal britânico Financial Times.

Apesar das críticas, a decisão da Microsoft foi bem recebida por defensores da privacidade, que apontam a medida como um significativo avanço na limitação do uso de dados pessoais, visto que a maioria dos usuários de internet não modificam as configurações de seus navegadores.

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