Consumerização de TI vai gerar quatro novos estilos de gestão de dispositivos móveis

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A consumerização de TI trará inúmeros desafios para os CIOs. Segundo análise do Gartner, diferentes equipes vão criar uma demanda para quatro modelos diferentes de gestão de dispositivos móveis em consequência da consumerização de TI. “O cenário das necessidades dos dispositivos e dos usuários está mudando”, afirmou a vice-presidente de pesquisas do Gartner, Carolina Milanesi.

O instituto prevê que o número de usuários de smartphones chegue a 461,5 milhões este ano e 645 milhões no ano que vem. Além disso, as vendas de smartphones e tablets serão 44% superiores que o mercado de PCs este ano, o que irá acarretar com o maior uso de tais dispositivos dentro das empresas.

Isso causa uma certa proliferação de aplicativos para permitir o uso empresarial, avalia o Gartner. De acordo com sua análise, esta situação está crescendo rapidamente, numa escala que causa grandes impactos sociais – os funcionários acabam se comportando como consumidores, obrigando a empresa a aceitar seus dispositivos pessoais para fins profissionais.  “Os CIOs precisam explorar novas maneiras de fornecer, financiar e gerenciar dispositivos móveis”, afirma o vice-presidente do Gartner, Nick Jones.

Com isso, quatro novos estilos de gestão de dispositivos móveis irão emergir. O primeiro deles, ligado diretamente na área de TI, será responsável por garantir a segurança, suporte, custo e qualidade de serviço na mobilidade. Outro estilo será ligado diretamente à satisfação do usuário, tipicamente em casos nos quais os funcionários têm à sua escolha mais opções de dispositivos e sistemas operacionais, mas não possuem a mesma exigência quanto necessidades de aplicações e serviços. O ponto central é que a satisfação do usuário não pode ser sobreposta à responsabilidade de gestão, tampouco expor a empresa a riscos. Além disso, orientação para inovação é outro estilo de gestão emergente, motivado pela vontade do usuário de experimentar novos serviços e aplicações, participando do processo de desenvolvimento de cada um.

Por fim, um outro estilo se configura como um regime de negação total à mobilidade – o departamento de TI não tem nenhuma responsabilidade pelos dispositivos móveis pessoais trazidos para o ambiente de trabalho, exigindo do funcionário o uso de e-mails e servidores pessoais , por exemplo. Segundo o Gartner, este modelo necessariamente implica em um controle feito na nuvem, em aplicações ou políticas de TI.
“Apesar de tudo, a consumerização de TI chegou para ficar e certamente terá um impacto na mobilidade corporativa por muitos anos”, finaliza Carolina.

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