Agências dos EUA são acusadas de monitorar websites

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Da Força Aérea ao Departamento do Tesouro, as agências do governo americano estão usando "web bugs" ou cookies permanentes para monitorar o comportamento dos visitantes de seus sites, apesar de haver lei federal que restringe essa prática, conforme noticiou o site CNET News.com na semana passada.

Após a veiculação da notícia, alguns departamentos informaram que iriam interronper essa prática. O Pentágono disse que não estava ciente de que os visitantes de seu portal (defenselink.mil) estavam sendo rastreados e disse à CNET News.com que repararia o problema. Do mesmo modo, a Defense Threat Reduction Agency, a agência americana de redução de ameaças, e o Chemical Safety and Hazard Investigation Board adiantaram que também iriam acabar a monitoração.

Um representante do Pentágono, que não quis se identificar, disse à CNET News.com que o órgão não estava ciente de que os cookies haviam sido ajustados para expirar somente em 2016. "Tínhamos ajustado todos os cookies com o WebTrends e eles deveriam ser estritamente temporários. Mas estamos fazendo exame imediato dessa ação", adiantou. O WebTrends é um serviço de monitoração comercial.

De acordo com reportagem da CNET News.com, a prática de rastrear visitantes dos sites do governo veio à tona na semana retrasada, quando foi descoberto que a National Security Agency, a agência de segurança dos Estados Unidos, vinha usando cookies permanentes para monitorar visitantes, prática que foi interrompida depois de noticiada pela Associated Press.

A Casa Branca foi criticada também por empregar um mecanismo do WebTrends que usa imagens de extensão GIF minúsculas para monitorar os visitantes. Uma portaria do governo americano de 2003 diz que, no general, as "agências estão proibidas de usar" web bugs ou cookies para rastrear visitantes da web.

Para detectar que agências fazem o rastreamento (tracking) eletrônico dos visitantes de seus websites, a CNET News.com escreveu um programa de computador que conectava cada agência listada no manual oficial do governo dos EUA e avaliava que técnicas de monitoração estavam sendo usadas. As datas de extinção dos cookies detectadas variavam de 2006 a 2038, com a maioria deles marcados como válidos para ao menos uma década ou duas.

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