A tecnologia baseada em conhecimento já é uma ferramenta comum nos dias atuais. Os portais colaborativos têm criado mundos paralelos onde se reúnem especialistas e interessados por um mesmo assunto para a troca de idéias e experiências, com a vantagem de não precisarem se identificar.
Esta é, na opinião do especialista Peter Coffee, diretor de pesquisa e plataforma da Salesforce.com, a essência do conceito que está pro trás web 2.0, que é, principalmente, tornar os serviços na rede mundial mais eficientes. E é justamente por esse motivo, segundo ele, que os usuários têm colaborado cada vez mais, e sem exigir recompensas.
De acordo com Coffee, tais formas de colaboração acontecem também em ambientes corporativos, e as companhias têm usado as redes sociais para aproveitar o conhecimento de seus funcionários, e assim criar estratégicas de negócios.
Mas o especialista observa que as redes sociais têm forte influência em relação à sustentação ou destruição de uma marca ou reputação de uma organização. Segundo ele, o crescimento acentuado dessas redes e a influência que exercem sobre os usuários, que são também consumidores, pode trazer dissabores como críticas ferozes contra a empresa. Por isso, o desafio delas é como se defender de ataques e comentários negativos, já que nem a tecnologia é capaz de barrar o que entra e o que saí na web.
De acordo com Coffeee, as corporações não podem mais fugir dessa realidade e a saída é instituir comunidades de funcionários, parceiros e clientes, como forma reduzir este ambiente e os grupos o acessam. "O conteúdo da web tem sempre muita audiência, mais que qualquer platéia de seminário de segurança", comentou o executivo durante palestra na Interop, que terminou nesta quinta-feira, 14, em São Paulo.