Entre as conseqüências mais temidas de desastres entre os profissionais de TI estão o dano à marca ou reputação da empresa, impacto negativo sobre a fidelidade geral de clientes, prejuízos em seu posicionamento competitivo e perda de informações, de acordo com um estudo internacional divulgado pela Symantec, empresa especializada em software de segurança.
Segundo o levantamento, embora 91% das organizações usuárias de recursos de TI executam testes de cenário completo de seus planos de recuperação de desastre, incorporando as pessoas, processos e tecnologias relevantes, quase metade desses testes falha. E essa alta taxa de falha deixa cada vez mais as empresas sob risco de conseqüências negativas e caras, caso um desastre afete aplicativos e serviços missão crítica, segundo a Symantec.
O estudo também revela que quase metade das empresas teve que colocar em prática os planos de recuperação de desastre. De acordo com a pesquisa 48% das organizações tiveram que implementar seus planos de recuperação de desastre, 44% que não dispunham sem um plano de recuperação de desastre passaram por algum problema ou desastre, 26% tiveram dois ou mais e 11% enfrentaram três ou mais.
Os resultados também mostram que os entrevistados se preocupam com vários aspectos: 69% dos entrevistados estão preocupados com os danos à marca e reputação de sua empresa; 65% se preocupam com o impacto na lealdade geral de clientes; 65% estão preocupados com o impacto em seu posicionamento competitivo; e 64% se preocupam em perder dados corporativos em desastres.
Apesar dessas preocupações e dos rígidos requisitos legais e pesadas multas em que empresas podem incorrer caso não garantam o estabelecimento de planos apropriados de recuperação de desastre, o estudo também indica que 77% dos CEOs ainda falham em assumir um papel ativo nos comitês de planejamento de desastre. Os resultados revelam métodos de teste e planejamento incompletos para recuperação de desastre.
Entre os planos de recuperação de desastre, 69% citam desastres naturais, 57% ataques de vírus e 31%, desastres com guerra ou terrorismo. Os entrevistados também disseram se sentir expostos a ameaças específicas de TI, com 67% citando falhas de computadores e 57% mencionando ameaças externas de computadores. Contudo, embora 89% deles tenham acordado níveis aceitáveis de risco com executivos de negócio fora da área de TI na sua organização, apenas 33% fizeram isso para todas as ameaças às quais se sentiam expostos.