Globalweb compra empresa e espera faturar até R$ 320 milhões neste ano

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A Globalweb Corp., empresa criada a partir da fusão da Benner à Globalweb, anunciou a aquisição da Compusoftware, fornecedora brasileira de produtos Microsoft. O valor da transação não foi revelado, mas a empresa informa que o negócio adicionou R$ 80 milhões ao seu faturamento, que deve fechar este ano com receita entre R$ 300 milhões e R$ 320 milhões.

A Globalweb ressalta manterá a estratégia de crescer via aquisições e adianta que já está em negociações com outras duas empresas, cujos nomes não revela. Os negócios, segundo a presidente do conselho da Globalweb, Cristina Boner, devem ser concretizados ainda no primeiro trimestre de 2012. A busca é por empresas de médio porte e ambas são fornecedoras de plataforma tecnológica.

Depois disso, o objetivo da Globalweb é realizar outras duas aquisições a partir de meados de 2012, sendo que o alvo serão empresas fornecedoras de infraestrutura. A continuidade dessa estratégia, no entanto, dependerá do desempenho financeiro da companhia. "Vai depender dos resultados e da saúde financeira da empresa", comenta a executiva. Para as aquisições, a Globalweb pretende utilizar apenas recursos de seu caixa, como vem sendo feito até então. Mas ela não descarta recorrer a fundos de investimento caso seja necessário.

Inicialmente, a meta da Globalweb era alcançar faturamento de R$ 500 milhões até o fim de 2014, mas com o processo acelerado de aquisições, ela pode antecipar o prazo para atingir essa cifra. Isso porque, de acordo com Cristina, a estratégia de consolidação tem como parâmetro ideal a procura por empresas com faturamento entre R$ 50 milhões e R$ 80 milhões. Caso realmente adquira quatro empresas em 2012, a companhia poderá faturar, pelo menos, R$ 400 milhões, isso sem contabilizar o crescimento orgânico. "O desejo é a antecipar essa meta de chegar aos R$ 500 milhões em 2014. Isso é possível", acredita a executiva.

O planejamento estratégico da empresa envolve a possibilidade de abertura de capital dentro de três anos, dependendo das condições do mercado financeiro brasileiro. Uma alternativa seria a fusão com uma companhia multinaciona ou até mesmo a venda da participação societária para uma empresa de porte.

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