RTM será piloto da segunda fase de migração da SwiftNet

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A RTM (Rede de Telecomunicações para o Mercado) foi escolhida pela Society of Worldwide Interbank Financial Telecommunications (Swift), cooperativa de grandes bancos internacionais, para piloto na segunda fase de migração da SwiftNet, rede mundial de comunicação interbancária, que prevê a introdução de um único modelo de segurança para acesso a todos os serviços. A RTM funcionará como birô de serviços para atualizações de sistemas de segurança e interfaces de comunicação.

Na primeira etapa realizada em 2004, a RTM fez a atualização tecnológica da plataforma X.25 para o protocolo IP em cerca de 30 bancos brasileiros, que estão hoje trocando mensagens com a SwiftNet. Nesta segunda fase, o protocolo de segurança BKE dará lugar ao sistema de chaves públicas PKI. Os códigos de acesso utilizados atualmente serão substituídos por assinatura digital, com a implementação do HSM (Hardware Secure Module) e RMA (Relationship Management Application).

O diretor de TI da RTM, Marcelo Vilaça, informou que não haverá necessidade de uso do HSM nos bancos, somente no ambiente do birô de serviços da RTM, embora seja preciso manter os atuais BKEs nas instituições até 2008. Com isso, os custos serão rateados entre os associados ao birô, de modo a reduzir o impacto financeiro da atualização.

No decorrer deste ano, a RTM fará a atualização de todos os servidores Swift para a versão 2003 do Windows. Até o fim do ano, a cooperativa enviará novas versões das interfaces SAG e SAA instaladas no birô, bem como receberá da RTM o pedido de compra dos HSMs, que serão entregues no início de 2007, quando iniciará a atualização dos aplicativos em seus clientes. De acordo com o cronograma, todos os bancos usuários da SwiftNet no Brasil deverão estar com suas instalações atualizadas até agosto de 2007.

A idéia de formar o birô de serviços surgiu da necessidade de facilitar a migração para a nova tecnologia da SwiftNet, atendendo principalmente a bancos com pequenos volumes de mensagens, que arcariam com uma despesa muito alta para a transferência. Pensando nisso, a RTM criou uma solução que permitisse às instituições utilizar um servidor externo para operação do sistema Swift, compartilhando os custos da conexão.

O birô de serviços da RTM vem ampliando cada dia mais o número de usuários, o que, segundo Vilaça, deve proporcionar uma economia aos bancos de aproximadamente 70% do gasto que teriam ao fazer uma conexão independente. Além disso, a pedido da Febraban, a empresa também montou a RTM Connection dirigida a bancos com maior volume de mensagens, que prevê o uso da rede apenas para acesso à SwiftNet.

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