Impacto da 'consumerização de TI' deve ser avaliado por empresas, alertam especialistas

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Nos últimos anos, a mobilidade ganhou força entre as companhias por permitir que as informações de negócio estejam disponíveis a todo momento, onde quer que elas sejam necessárias. E apesar de ganhos de produtividade, agilidade e oportunidades de negócios, as companhias ainda têm uma série de desafios a superar para que os recursos móveis possam ser utilizados em larga escala. Esta é a síntese do debate entre os palestrantes que abriram nesta terça-feira, 27, o Fórum Mobile+, evento promovido pelas revistas TI INSIDE e Teletime e organizado pela Converge Comunicações.

Segundo o vice-presidente de vendas globais da Spring Wireless, Julian Tonioli, o fenômeno da “consumerização de TI” – o uso de equipamentos pessoais, como smartphones e tablets, e de redes sociais no ambiente corporativo – está alterando drasticamente a dinâmica das organizações. Se anteriormente eram as empresas que apresentavam as inovação aos funcionários, agora, ressaltou ele, são os funcionários que trazem a inovação tecnológica para dentro da empresa e impulsionam sua adoção. “Isso é uma oportunidade para as empresas utilizarem os dispositivos móveis dos funcionários em benefício próprio, seja para o aumento da eficiência e produtividade, redução de custos ou mesmo a geração de novos negócios”, ponderou o executivo.

Tonioli comentou, no entanto, que a diversidade de tablets e smartphones e de sistemas operacionais, introduzidos no ambiente corporativo por funcionários, representa uma gama de desafios, principalmente no que diz respeito a segurança e a gestão dos equipamentos. “Com múltiplos dispositivos usando a rede da empresa, aumenta a complexidade da segurança e da gestão”, avalia.

O diretor do segmento empresas da Telefônica/Vivo, Vladimir Barbieri, corrobora essa opinião e diz que, apesar de a consumerização resultar na maior produtividade dos funcionários, deve ser feito um acordo bastante claro entre as partes para determinar regras de uso de equipamentos pessoais no trabalho.

Outro aspecto da mobilidade diz respeito a utilização dos serviços móveis de governo eletrônico. Para Eberli Riella, gerente de tecnologia e serviços do Procempa, o uso de soluções de mobilidade pode representar potencial enorme de uso de serviços móveis de governo eletrônico. Mas ela observa que hoje a baixa penetração das redes de 3G impede um uso maciço desses serviços e representa um grande desafio para o chamdo m-gov.

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