O Grupo Bitcoin Banco abriu nesta semana a primeira agência física para atendimento ao público na cidade de São Paulo. A equipe tem cinco consultores, dois administradores e um gerente dedicados a oferecer negócios em criptomoedas. No dia 3 de outubro, um evento fechado para convidados marcará a inauguração oficial do espaço.
A loja física do Bitcoin Banco – localizada na Rua Joaquim Floriano, 960, 2º andar, no bairro Itaim Bibi – é destinada a quem procura por um investimento mais especializado. Os consultores oferecem orientação e verificar qual produto é mais adequado às necessidades e perfil de cada cliente. A primeira loja física do grupo foi aberta em Curitiba no final do ano passado. Ampliada recentemente, mantém oito consultores especializados.
Segundo o diretor comercial do Grupo Bitcoin Banco, Jaime Schier, o lançamento de uma sede física em São Paulo é estratégico para a empresa. "Não podemos pensar em expansão sem estar na maior cidade e centro financeiro do país. Há inúmeras possibilidades de negócios com criptomoedas e um público potencial para esse tipo de investimento", explica ele, acenando com a abertura de uma rede de agências em várias cidades no futuro.
Segundo Schier, a loja física "alia a modernidade do mercado das criptomoedas à confiança de uma equipe de consultores experientes, em um ambiente estruturado e construído para receber bem nosso cliente". O espaço possui 200m² e foi projetado com design moderno contendo ambientes de open space, área de convívio com jardins além de ser pet friendly.
O Bitcoin Banco oferece quatro tipos de negócios: empréstimo por 90 ou 180 dias, com ou sem possibilidade de trade. Em todos eles o cliente "empresta" seus bitcoins para a empresa, que oferece uma compensação de 1% ao mês com base no valor investido.
Um novo produto está sendo lançado, por meio da plataforma La Rêve (o sonho, em francês), desenvolvida pelo grupo. O investidor escolhe um objeto de seu desejo e deposita o valor necessário em bitcoins por 12 meses. Ao fim desse período, ele recupera suas criptomoedas com a cotação atualizada, caso ela tenha se valorizado. O valor não sofrerá qualquer desconto, nem de eventual variação negativa da criptomoeda, nem do objeto recebido como forma de antecipação da compensação.
Evento aberto ao público
No dia 4 de outubro, no Hotel Clarion Faria Lima, será realizada a primeira edição do Mundo Bitcoin, evento aberto ao público destinado a tirar dúvidas, explicar o que são as criptomoedas e seu papel na economia. Os participantes serão recebidos com coffee break, seguindo-se as palestras dos especialistas do Grupo Bitcoin Banco. A capacidade do auditório é para 100 pessoas e as inscrições devem ser feitas pelo link: https://goo.gl/VnwZaX.
Empresas do grupo
Além do Bitcoin Banco, especializado em investimentos em criptomoedas, também integra o Grupo a exchange NegocieCoins, que possui o maior volume de movimentação entre as corretoras brasileiras de moedas digitais. Ao todo, foram movimentados mais de R$ 3,6 bilhões em mais de 670 mil transações realizadas entre janeiro e junho deste ano. Esse número corresponde a cerca de 40% do market share nas transações de criptomoedas no Brasil.
A plataforma da exchange oferece ferramentas de compliance e de segurança de dados para garantir segurança aos usuários. Recentemente, a NegocieCoins anunciou a contratação da Müller & Prei Auditores, responsável pelas auditorias fiscal, trabalhista e previdenciária, numa iniciativa inédita em seu segmento de atuação. A corretora permite a compra e venda de Bitcoin, Bitcoin Cash e Gold, Litecoin e Dashcoin em diversos formatos.
Além disso, também fazem parte do Grupo a exchange Zater, que opera em uma das mais avançadas plataformas de trade do Brasil, a Imobiliária Inspira Imóveis (que aceita bitcoins em seus negócios), a Opencoin (empresa destinada a desenvolver um token de utilidades), a Fork Content, primeira agência de publicidade do país que registrará todos os contratos e processos na blockchain. O Grupo também é filiado ao Icoinomia, Instituto Nacional de Defesa dos Operadores de Câmbio de Criptomoedas, cujo objetivo é defender o livre exercício da atividade econômica das organizações que operam com moeda virtual.