Brasil perde seis posições no ranking global de TI

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O Brasil perdeu seis posições no relatório Global de Tecnologia da Informação 2005-2006, recentemente divulgado pelo World Economic Forum. O país ocupa, agora, a 52ª colocação no ranking mundial das nações que apresentaram os melhores indicadores relacionados à tecnologia da informação e comunicação (TIC). Na América Latina, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás do Chile. Argentina, Colômbia, México e Peru melhoram as suas posições em relação à última edição do estudo.

O relatório e suas conseqüências para a América Latina serão objeto de debates no encontro Latino Americano do World Economic Forum, que será realizado em São Paulo, nos dias 5 e 6 de abril, cujo tema será ?Subindo a cadeia de valor tecnológica?.

De acordo com o relatório, a atual posição brasileira reflete a piora dos indicadores que medem diferentes aspectos do cenário de tecnologia da informação e comunicação no país. Os itens com pior desempenho foram os relacionados ao mercado e, principalmente, ao sistema educacional, considerado muito fraco, que mina o potencial de criação de uma ambiente de inovação tecnológica. Outro aspecto decisivo foi a escassez de capital de risco, fator considerado decisivo para o desenvolvimento do setor de TIC.

Entretanto, no requisito uso de TIC, que avalia a penetração das tecnologias mais modernas, o Brasil melhorou sensivelmente a sua posição em relação a última edição do relatório do World Economic Forum, passando da 43ª para 38ª posição. O desempenho da América Latina como região foi menos uniforme do que no ano passado, quando a área perdeu posições para outras partes do mundo ? especialmente a Ásia. O Chile, primeiro colocado na região, aumentou a vantagem sobre o Brasil de 11 posições, em 2004, para 23 em 2005. Essa vantagem é considerada significativa na corrida para fazer da TIC um vetor de crescimento.

De acordo com o relatório, à exceção do Chile, toda a América Latina precisa reformar a sua estrutura legal para o desenvolvimento do setor de TIC, reduzir o ônus administrativo, dar prioridade ao desenvolvimento TIC na área de governo e aumentar a qualidade dos seus sistemas educacionais. Atualmente, esses fatores prejudicam o potencial de crescimento rápido do setor de TIC dessas nações.

Em nível mundial, os Estados Unidos obtiveram a primeira colocação no relatório pela terceira vez consecutiva em cinco anos, seguidos por Cingapura, Dinamarca e Islândia.

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