A Ceitec, empresa ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que desenvolve e produz circuitos integrados para aplicações específicas, chegou à fase final de desenvolvimento de um novo chip para múltiplas aplicações em logística. Direcionado ao mercado de identificação por radiofrequência (RFID), o chip permite o rastreamento de itens e mercadorias, por meio de um registro de informações armazenadas em sua memória interna, em aplicações na cadeia de suprimentos e em processos fabris.
Batizado de CTC13000, trata-se de um dispositivo RFID passivo com amplo espectro de aplicações. Ele pode ser usado por fabricantes de equipamentos para rastreamento de itens durante toda a fase de produção, assim como para controle de estoque e de pós-fabricação. Também pode ser usado para identificação de bagagens aéreas, de produtos no varejo (supermercados) e na área de saúde (medicamentos, controle de pacientes, etc.).
Desenvolvido com tecnologia de 180 nanômetros, o CTC13000 atende em sua totalidade o padrão EPCglobal Class1 Gen2 e utiliza transmissão de dados por meio de codificação por intervalo de pulso (PIE) e modulação em amplitude (ASK). O chip opera em ultra-alta frequência (UHF) na faixa de 860MHz a 960 MHz, com taxa de comunicação de dados entre 40 Kbps e 640 Kbps, além de dispor de 1 kilobit de memória interna (512 bits de memória de usuário) com retenção de dez anos.
O dispositivo está em testes no centro de excelência em RFID da HP – único laboratório homologado pela EPCglobal no Brasil e primeiro no mundo acreditado em testes de portal, esteira e estáticos.
Além CTC13000, o portfólio de circuitos integrados para RFID da Ceitec também conta com o CTC11002, conhecido como chip do boi, primeiro chip da empresa produzido em volume, que opera em baixa frequência. A empresa também desenvolve um chip para RFID em alta frequência, que se encontra em fase inicial de testes.