Mindnology o conceito que vai fazer a cabeça dos executivos do futuro

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Temos assistido à quebra de um paradigma importante para as empresas. A facilidade no acesso às inovações transformou excelência tecnológica em premissa e não mais em um ideal de evolução. O novo executivo, conectado aos desafios deste mundo 2.0, está sendo pressionado a migrar de uma visão limitada da gestão da informação para um modelo mais amplo, de Gestão do Conhecimento, em que a tecnologia deixa de ser um “fim”, para voltar ao status de ferramenta.
A pressão pela adequação a determinados padrões de evolução tecnológica faz com que os executivos sejam levados a investir em tecnologias com pouquíssimo uso prático. Não é incomum encontrar CEOs sem ideia da quantidade de sistemas que possuem. Mais comum do que isso é nos depararmos com empresas buscando novas tecnologias para resolver problemas que poderiam ser solucionados por meio de melhorias nos processos, ou até mesmo pela utilização adequada de ferramentas já existentes dentro da empresa.
Essa busca incansável pelas tecnologias mais modernas leva os empresários a se esquecerem que a mente humana norteia as grandes transformações e que a solução revolucionária é aquela capaz de trazer melhorias para o cotidiano das pessoas. Isso é Mindnology, pensar nas pessoas e nos processos antes de vender tecnologias mirabolantes, que não atendam às reais necessidades dos clientes.
Mindnology é literalmente “mente por trás da tecnologia” ou “tecnologia movida por pessoas”. Em um conceito simples e direto: escrevo tudo o que preciso, critico, analiso, avalio e aprovo e, só então, passamos a pensar em sistemas ou softwares. O objetivo do Mindnology é contestar a forma com que a tecnologia vem sendo vista nos últimos tempos. A moda da “inovação pela inovação” tem feito com que os empresários se esqueçam do verdadeiro sentido das evoluções tecnológicas, que é trazer melhorias para o cotidiano das pessoas.
O Mindnology tem o foco nas pessoas e nos processos, antes da implementação de tecnologias mirabolantes, que podem não atendam as reais necessidades das empresas. Apesar da linguagem bits e bytes ser importante, a comunicação com o usuário final deve estar sempre focada em detalhes de seu cotidiano. A partir de um mapeamento preciso de cenários, planejar a implantação e abordar aspectos processuais e sistêmicos da gestão do conhecimento corporativo da empresa. Os seis principais pilares para isso são os documentos, sistemas de informação, dados estatísticos, redes sociais, agências de notícias e pesquisas.
Muitas vezes a tecnologia é apenas uma parte da necessidade real das empresas, muitas delas precisam se organizar de forma diferente, mudando hábitos e revisitando o modo como utilizavam seus próprios sistemas. Sabemos que a mente humana é a força motriz das grandes transformações e que a solução revolucionária é sempre aquela capaz de trazer melhorias para seu cotidiano.
Acreditamos que são as idéias que transformam o mundo e que é através da Gestão do Conhecimento que conseguimos evitar o desperdício de grandes soluções, projetos inovadores e conceitos criativos.
 

Marcello Burattini é CEO da OM30 

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