Um total de 200 de desenvolvedores independentes de software (ISVs) tiveram suas soluções habilitados a rodar na plataforma Real Application Cluster (RAC) da Oracle, que exigem alta disponibilidade e capacidade de expansão do sistema em ambientes de missão crítica. A brasileira Mega Sistemas Corporativos, que participa do Oracle Partner Network, é uma das empresas que já desenvolveram aplicativos baseados na plataforma.
O RAC permite a execução de aplicativos em cluster de servidores de baixo custo e de padrão aberto. Nesse sentido, é apontado por especialistas como um dos pilares do conceito de grid computing da Oracle, possibilitando o balanceamento de carga do processamento dos aplicativos por toda a rede, de forma dinâmica, conforme a demanda de cada área.
Segundo a Oracle, a solução é tolerante a falhas e escalável para aplicações de banco de dados sobre Linux, Unix e Windows. Permite o gerenciamento de várias cargas de trabalho e o acréscimo gradual de novos equipamentos à infra-estrutura, à medida da necessidade do cliente. ?Os desenvolvedores independentes de software estão em busca de soluções que ofereçam aos clientes alta disponibilidade e performance com o menor custo?, enfatizou o vice-presidente sênior de tecnologias de banco de dados da corporação da Oracle, Andy Mendelsohn.
Em parceria com a Intel, a Oracle anunciou o lançamento do projeto Above (Accelerated Business Offerings with Value-added Enhancements), que testa nos laboratórios da Intel em São Paulo, Buenos Aires e Cidade do México as funcionalidades dos softwares desenvolvidos por empresas da América Latina em uma arquitetura de grid computing, com recursos de RAC em servidores Intel.
Com essa iniciativa, as duas companhias querem mostrar aos clientes os benefícios da configuração de servidores Intel em clusters. A Oracle e a Intel vão emitir um certificado de participação das empresas no projeto Above.
