Seis temas que os bancos não devem desprezar em 2018, segundo a Deloitte

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Para os bancos em todo o mundo, 2018 poderá ser um ano fundamental para acelerar as transformações de instituições estrategicamente focadas, tecnologicamente modernas e operacionalmente ágeis, para que possam manter a prevalência no mercado, em um ambiente que vive rápida evolução. É o que indica a análise "2018 Banking Outlook: Accelerating the transformation", produzida pela Deloitte e que traça os desafios do mercado financeiro.

De acordo com a análise, essa transformação está longe de ser simples, pois a maioria dos bancos acaba lidando com múltiplos desafios: regulamentações complexas e divergentes; sistemas legados, modelos e tecnologias disruptivas; novos concorrentes; e, por último, mas não menos importante, uma base de clientes frequentemente reativa, com expectativas cada vez maiores.

A análise produzida pela Deloitte examina seis temas-chaves que os bancos devem ter em seu radar para se adequar e superar possíveis desafios de curto prazo para capitalizar oportunidades de crescimento sustentável:

• Foco no cliente: O crescimento sustentável de longo prazo no setor bancário só parece possível a partir de uma mudança radical de uma mentalidade excessivamente centralizada em vendas de produtos e serviços, para um genuíno esforço baseado em ações com foco no cliente, além de se manter uma maior racionalização das estratégias para direcionar mercados, segmentos de clientes e soluções adequadas a todas as demandas;

• Ajustes regulatórios: 2018 apresenta uma boa oportunidade para as instituições modernizarem seu compliance regulatório e reunir segmentos desiguais para atingir objetivos de compliance individuais. Simplificando, a conformidade regulatória deve estar alinhada à estratégia de negócios;

• Gestão de tecnologia: Para ajudar os bancos a se tornarem mais ágeis, os diretores de TI das instituições devem gerenciar seu portfólio de recursos tecnológicos para enfatizar atividades que realmente diferenciam o banco. Os esforços de externalização devem se concentrar nas funções genéricas, com ênfase na eficiência de custos;

• Mitigação dos riscos cibernéticos: O potencial dos riscos cibernéticos vem aumentando com a maior interconexão no ecossistema bancário, a rápida adoção de novas tecnologias e a dependência contínua de infraestruturas obsoletas, herdadas de épocas passadas;

• Fintechs e tecnologias de ponta: Fintechs continuam a liderar a inovação no setor bancário, enfatizando o foco na experiência do cliente. Os bancos devem encarar várias opções: replicar o que os fintechs estão fazendo; responder com soluções igualmente inovadoras; tornar-se mais simbióticos e menos competitivos; ou buscar uma combinação dessas estratégias que se encaixam em suas capacidades e posições de mercado únicas;

• Reinterpretando a força do trabalho: Os bancos devem repensar suas estratégias de gestão para a força de trabalho, dado que o trabalho está evoluindo para outra realidade, com o aumento da automação e maior diversidade no grupo de trabalhadores.

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