Algar cria projeto para reconectar pessoas desaparecidas às suas famílias

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A ONG Mães da Sé terá um apoio importante na busca por pessoas desaparecidas por meio do projeto "Links Perdidos", criado pela Algar. Agora, os clientes da Algar Telecom – empresa de telecomunicações do Grupo – não serão direcionados para um resultado de erro quando digitarem, por engano, algum site na barra de endereços na internet. Em vez disso, serão redirecionados para uma página com fotos de pessoas desaparecidas.

O Santos FC, parceiro da Algar desde o final de 2015, se engajou na iniciativa. Para incentivar a participação de toda sociedade civil nesta causa, o projeto "Links Perdidos" foi lançado na partida do Peixe contra o Vasco, na Vila Belmiro, no dia 8 de novembro. "O envolvimento do time no projeto traz ainda mais visibilidade e oportunidade de sucesso na reconexão desses links perdidos. Estamos todos juntos nesta causa", afirmou Eliane Garcia Melgaço, vice-presidente de Gente do grupo Algar.

A iniciativa vai atingir clientes da Algar Telecom, localizados em mais de 300 cidades das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País, além do Distrito Federal. Porém, a participação é aberta a todos por meio do site www.linksperdidos.com.br. O projeto não impedirá que os clientes insiram o nome correto do site que procuravam, mas, por outro lado, será um convite para que cliquem e conheçam o "Links Perdidos"; e como ajudar a reconectar o link de uma pessoa desaparecida com sua família.

Serviço à comunidade

De acordo com um levantamento inédito do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, nos últimos 10 anos, foram registrados quase 700 mil desaparecimentos no Brasil, ou seja, foram oito pessoas desparecidas por hora durante o período. Eliane Garcia Melgaço afirma que o projeto visa contribuir para que essas famílias tenham um final feliz. Ela explica que a página de erro gera um fluxo de 6 milhões de visualizações por mês, que serão redirecionados para fortalecer o movimento de maior credibilidade na causa de pessoas desaparecidas no Brasil, Mães da Sé.

"O 'Links Perdidos' tem tudo a ver com nosso jeito de ser. Nós genuinamente acreditamos que reconectar pessoas desaparecidas é mais uma forma de cumprir nosso propósito de servir a comunidade. Mais do que isso, nós estamos estimulando a empatia, comportamento que valorizamos muito na Algar", afirmou a executiva.

Para Ivanise Esperidião, fundadora e presidente da Mães da Sé, a divulgação é a ferramenta de trabalho da ONG. "É como se fosse uma luz no fim do túnel para mães que, como eu, procuram seus filhos. Quanto mais parcerias firmarmos, mais chances teremos de ajudar as famílias. Se a gente encontrar pelo menos uma pessoa através dessa ação, já valeu a pena", ressaltou.

Sobre a ONG Mães da Sé

A ONG Mães da Sé foi fundada em 1996 como Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD) para ajudar na elucidação dos casos de desaparecimento de crianças em São Paulo. Com o tempo, o movimento foi ampliado e passou a atender familiares de pessoas de todas as idades, em qualquer lugar do Brasil. Até hoje, foram cadastrados mais de 10 mil casos, dos quais 42% foram solucionados.

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