Infraestruturas críticas na mira dos ciberataques

0

Estudo mundial feito pela McAffe revela informações alarmantes sobre o custo e o impacto dos ciberataques em infraestruturas críticas.
Foram entrevistados 600 executivos de segurança de TI que trabalham em empresas com infraestrutura crítica e os resultados mostram que mais da metade(54%) já sofreu ataques de grande escala ou invasões de grupos do crime organizado, terroristas ou de nações.
Estes ataques geram um custo médio estimado de US$ 6,3 milhões ao dia. Apesar do crescente volume de leis e regulamentações, o risco de ataque está aumentando.
Dos entrevistados, 37% declararam que a vunerabilidade ficou maior no decorrer dos últimos 12 meses e 40% esperam por um incidente grave durante este ano. Apenas 20% acham que estão salvos de ciberataques pelos próximos cinco anos.
No Brasil, citado no relatório "Sob Fogo Cruzado: infraesturutas críticas na era da ciberguerra", como um dos países mais vulneráveis, quase 60% dos entrevistados acreditam que governos estrangeiros estiveram envolvidos em ataques contra infraestruturas críticas locais.
O problema é que grande parte das infraestruturas críticas no mundo foram constuídas pensando na confiabilidade e na disponibilidade, não na segurança. Estas organizações tinham pouca ou nenhuma ciberproteção, confiavam em vigias, portões e armas de fogo. Porém não lembraram que as redes de computadores estão interconectadas às redes de TI corporativas e a outras infraestruturas, que podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo.
A maioria dos executivos de TI afirma que seus recursos para a proteção de redes são adequados, embora exista muita variação no nível de satisfação de um país para outro. Contudo, cortes nesses recursos e as condições econômicas vigentes são comuns e justificar economicamente a segurança cibernética ainda é um desafio.
O estudo também revela uma preocupação com os países que registram as maiores ameaças à segurança, que são os Estados Unidos e a China, nos sistemas de controles operacionais que podem levar os hackers ao controle direto aos sistemas, abrindo possibilidades para grandes desastres ambientais provocados pelo homem.
Embora a segurança seja um passo essencial para proteção das redes, ela deve ser combinada com um meio de organização, priorização e armazenamento de informações para que as empresas e governos realmente suportem ataques cibernéticos.
Estes são alguns passos para a melhoria da proteção das infraestruturas críticas que devem ser disseminados no mundo, pois cibersegurança é um problema global que afeta a infraestruturas críticas de cada país.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.